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Servidores decidem aceitar parcelamento

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Depois de muitas rodadas de negociações, os servidores do estado da Bahia aceitaram parcelar o reajuste de 2015. De acordo com Marinalva Nunes, coordenadora da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), representantes dos servidores decidiram ontem, em plenária, aceitar a proposta do governo de pagamento do reajuste em duas parcelas: a primeira de 3,5% retroativo ao mês de março e a segunda de 2,91% em novembro. “Diante da realidade das contas apresentadas pelo governo, decidimos aceitar o parcelamento. O governo nos passou que está em grave crise financeira e chegou a informar que preferia pagar a folha do que correr o risco de conceder um reajuste maior e não ter como pagar”, afirmou a representante da Fetrab, destacando que, com isso, os servidores conseguem, pelo menos, recuperar as perdas da inflação (6,41%). A Fetrab informou ainda que os servidores que ganham um salário mínimo terão um reajuste adicional de 2,43% também em novembro. O reajuste salarial linear – pago a todas as categoria do serviço público – aumentará os rendimentos de cerca de 170 mil servidores ativos e aproximadamente 90 mil aposentados e pensionistas. A decisão dos servidores será apresentada amanhã, às 15h, ao governo do estado. A Secretaria da Administração foi procurada pela Cartão de Ponto, mas não comentou a decisão. Caso a proposta resulte em acordo entre as duas partes, a Fetrab garante que a campanha salarial de 2016 já vai começar com pleito de o governo incluir a correção da desafagem de 3,6 % provocada pelo não pagamento retroativo a janeiro, data-base dos servidores.

Imprensa/Correio da Bahia

1 comentário em “Servidores decidem aceitar parcelamento”

  1. MARCELO SOUZA LAGO

    Ridículo. Por essas e outras que os sindicatos caem no descrédito. Porque quando o Estado está nadando em dinheiro, nenhum servidor ver partir do poder, proposta de reajuste com crescimento salarial. Outro detalhe importante é que sempre o servidor que tem que abrir as penas. Por que o governo não reduziu os cargos comissionados? Cadê o dinheiro dos royalties do petróleo? Espero que o SINTAJ não aceite mais essa vergonha. O momento é de indignação e ação. Detalhe: o Poder Judiciário é independente e tem recursos, já que está pagando retroativo de auxílio moradia, reajuste de mais de 14% para magistrados que foi em cascata...

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