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Servidores do Judiciário baiano avaliam movimento paredista positivamente

Imbui

Niassa Jamena

O Fórum Regional do Imbuí continua ocupado pelos servidores dos serviços auxiliares do Judiciário baiano, em greve desde a última sexta-feira (24). A todo o momento protestando contra a falta de negociação por parte do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e reafirmando para a população e advogados os motivos da paralisação, os trabalhadores seguem firmes no movimento e veem de forma positiva o andamento da greve até o momento.

“Eu acho que o movimento tá surtindo efeito, melhor do que o esperado. Principalmente pelo fato de termos escolhido o Imbuí como quartel general, já que aqui é um dos centros de decisão e onde funciona a turma recursal”, avalia Samuel Barbosa, delegado de Euclides da Cunha.

“Nós temos conseguido uma boa adesão. Tem gente do interior que viajou 800 km para estar aqui. Estamos tentando, na medida do possível, de maneira ordeira e pacífica, atingir os nossos objetivos. É uma luta justa, desigual, porém justa. Lutar contra o poder é sempre árduo, difícil”, afirmou Marta Andrade, da unidade do Imbuí.

Márcio Ferraz, servidor do Juizado Especial Cível de Ipiau, destacou a importância da mobilização e a necessidade de compreensão por parte dos usuários do sistema de Justiça. “O nosso movimento é para chamar a atenção da sociedade. Há seis meses que temos tentado um diálogo com o TJ, sem sucesso. Agora nós esperamos que o TJ nos chame para conversar. Quando o cidadão vai buscar o serviço e não encontra, isso gera um incômodo, mas essa é a nossa única arma de luta”, ponderou.

Já Gilmara Santana, também da unidade do Imbuí, elogiou a organização do movimento paredista e acredita que quanto mais adesões houver, mais forte será o pleito dos grevistas. “Quero parabenizar o coordenador, Jair [Antônio Jair, coordenador geral do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ)], a todo o comando de greve e dizer que estamos abertos à negociação, desde que a proposta seja digna e cumpra a lei. Que todos os servidores possam vir e se juntar à nossa luta”, conclamou.

sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!

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