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Sintaj inicia greve nesta sexta

IMG-20150724-WA0001Com a ocupação do Fórum do Imbuí, em Salvador, na manhã desta sexta-feira (24), o Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ) iniciou greve geral por tempo indeterminado.

Devido à falta de negociação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desde 6h30 servidores do Judiciário baiano, da capital e do interior, estão à frente do fórum com camisas de protesto e faixas, cartazes e panfletos que explicitam as razões do movimento paredista.

Entre as reivindicações da categoria estão: extensão da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) para todos os servidores, reposição salarial, concessão de auxílio saúde, melhora das condições de trabalho e a aplicação do plano de cargos e salários (PCS) de acordo com o previsto em lei. “A nossa intenção é fazer com que o Tribunal atenda a nossa pauta. Nós queremos o pagamento da VPE para os 400 servidores que não a recebem, reposição inflacionária, cumprimento do PCS (implementação dos 5% e da GAE dos oficiais de Justiça). Nós temos muita esperança que a greve atinja o seu objetivo. Ela vai ter que cumprir o seu objetivo, até porque, o movimento está muito forte. A capital e o interior aderiram em massa”, avaliou o coordenador geral do Sintaj, Antônio Jair.

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Assembleia

Embalada pelo grito de guerra “Oh, o Tribunal parou”, às 10h foi aberta a Assembleia Geral Extraordinária com a leitura do edital de greve. Os servidores se mostraram muito descontentes com a falta de valorização e com a ausência de diálogo por parte do TJ-BA. “O servidor não quer parar de trabalhar. Ele está apenas lutando pelos seus direitos. Nós queremos a igualdade entre os servidores. Os juízes têm o seu aumento e os servidores nem a reposição inflacionária”, explicou o servidor da 1ª Vara do Juizado Especial Cível de Paulo Afonso, Valquírio Lima.

Os delegados do interior foram convocados a falar e todos afirmaram que os municípios dos quais são representantes aderiram à greve. Durante a reunião também foi decretado o estado de assembleia permanente e rejeitada a proposta feita pelo TJ-BA, nesta quinta-feira (23). De acordo com a sugestão, a única reivindicação atendida seria o reajuste salarial de 3,51% a partir de setembro e 2,81% a partir de novembro, sem nenhum retroativo. Nesses moldes a proposta não atinge sequer 4% de ganho real.

Todos os trabalhadores se mostraram dispostos a levar o movimento até que o Tribunal se disponha a discutir a pauta. “Antes o Tribunal dizia: vocês vão fazer assim porque é assim que eu quero que vocês façam. E isso não é negociação. Agora, com a greve, eles vão ter que negociar”, afirmou Bete Rangel, representante da unidade da Federação em Salvador.

sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!

Niassa Jamena

Jornalista SINTAJ

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