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Trabalhadores da Justiça decretam estado de greve; Próxima paralisação será dia 19

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Foto: Caique Oliveira/Sintaj

Na manhã desta sexta-feira (14) os trabalhadores do Judiciário baiano decretaram estado de greve e de assembleia permanente. A decisão foi tomada em assembleia extraordinária realizada na sede do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ). No estado de greve a categoria pode deflagrar o movimento paredista a qualquer momento.

A deliberação dos servidores foi motivada pela insatisfação com o não pagamento do reajuste linear, direito garantido por lei e negado pelo governador Rui Costa desde janeiro, data base para o pagamento da reposição. Os trabalhadores também estão indignados com a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que não vem cumprindo os acordos firmados com a categoria, a exemplo do não pagamento de grande parte dos passivos devidos aos servidores pelo TJ-BA.

Foto: Caique Oliveira/Sintaj
Foto: Caique Oliveira/Sintaj

A insatisfação passa ainda pela não elaboração de um novo PCS, garantindo assim a equidade de vencimento entre todos os servidores; pela criação da central de mandados nos municípios de Camaçari, Lauro de Freitas e Juazeiro; além da falta de simetria entre o tratamento dispensado aos magistrados em relação ao dado aos servidores.

“O espírito de boa vontade que parecia existir quando essa presidente tomou posse parece ter se dissipado. A categoria está decepcionada por a esta altura não haver ganhos efetivos e muito menos a reposição inflacionária”, colocou Bruno Calheira, lotado na comarca de Itabuna.

Foto: Caique Oliveira/Sintaj
Foto: Caique Oliveira/Sintaj

As mobilizações realizadas pelos trabalhadores ainda são contra a PEC 241, que já foi aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados e congela os gastos com o setor público precarizando ainda mais a prestação desses serviços, que já experimentam uma situação caótica.

“Se passar isso aí [a PEC 241] não vai adiantar a gente ir para a porta da presidente, não. Não vai passar nada. É a desculpa que ela [a presidente do TJ-BA] e o governo precisam para barrar os nossos direitos”, discursou Daniele Simões, servidora da comarca de Coaraci.

No próximo dia 19 os trabalhadores realizarão uma paralisação de 24 horas e um ato no TJ-BA.

sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!

 

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