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Nota sobre reajuste do auxílio-alimentação

Essa semana foi veiculada na imprensa baiana uma matéria jornalística sobre o reajuste no auxílio-alimentação dos trabalhadores do TJ-BA. O texto coloca em pé de igualdade a realidade dos magistrados e dos servidores do Judiciário baiano. Diante disso, o SINTAJ vem a público esclarecer algumas questões ligadas ao assunto.

A primeira coisa a se dizer é que, apesar de receberem o benefício de mesmo valor, não é razoável criticar o recebimento da verba sem fazer a devida distinção entre a renda dos servidores e a dos magistrados. Esses últimos possuem vencimentos de mais de R$ 20 mil, enquanto a realidade do trabalhador é bem diferente. Quando se trata do reajuste na verba sem tratar da realidade de cada um dos dois grupos passa-se a impressão de que servidores e magistrados têm situações salariais iguais ou muito semelhantes e nada é mais distante da verdade. Os trabalhadores, por exemplo, não recebem auxílio-moradia de mais de R$ 4mil, como juízes e desembargadores.

Além dessa disparidade, os servidores estão há três anos sem reposição inflacionária. Acumulam um prejuízo de mais de 20% no seu poder de compra. O reajuste de 10% no auxílio-alimentação é uma forma de minimizar os danos pelo não pagamento do reajuste linear, que, inclusive, está previsto em lei.

O SINTAJ faz ainda questão de salientar que considera sim o fato de a maior parte das famílias brasileiras viver com um salário mínimo um absurdo. Por isso mesmo o sindicato entende que todos devemos lutar para que o salário mínimo tenha sempre um aumento real. O problema não são os trabalhadores que conseguem obter uma renda com a qual conseguem sobreviver dignamente e sim o fato de a grande maioria não receber o suficiente para tal. O poder de mudar essa situação, inclusive, está nas nossas mãos. Através da luta e através do voto.

Todos os brasileiros que trabalham e, portanto, vivem dos seus salários estão sentindo os efeitos da crise e da incidência da inflação nos seus vencimentos e com os trabalhadores do Judiciário baiano não é diferente.

sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!

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