A fim de instituir diálogo com a nova gestão governamental para que se estabeleça os direitos dos servidores públicos estaduais, hoje (28), a partir de uma convocatória do Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público, foi protocolada na Governadoria a criação da Mesa Estadual de Negociação Permanente dos Servidores Públicos Baianos.
A proposta da criação da Mesa visa, segundo os representantes do Fórum, “debater com o conjunto de serviço e funcionalismo público estadual, em caráter inadiável a recomposição salarial emergencial para 2023, dos servidores estaduais, ativo e inativo, e seus pensionistas, a partir de recursos constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA)”.
Os Coordenadores do SINTAJ Valéria Alvares e Adelson Oliveira, estiveram presentes para firmar o compromisso do sindicato para com os interesses e direitos dos servidores do poder Judiciário. Adelson lembrou que a recomposição salarial já foi concedida para os magistrados e promotores e que assim como eles estão alinhados os sindicatos e seus movimentos também estarão, sempre na luta pelo respeito, a data base e a recomposição dos salários que se encontram defasados. Ele também reforça que espera que o governo atual seja melhor, caso contrário, a categoria irá reagir, pois não é mais aceitável a situação na qual se encontram os servidores públicos do estado da Bahia.
O deputado estadual Hilton Coelho, também esteve presente e espera ser esse um espaço democrático de debate, momento em que todos estão na expectativa de que haja outro rumo para o Brasil, sendo preciso construir isso também na Bahia com discussão aberta com os servidores públicos.
O Fórum, é uma entidade constituída por mais de 30 sindicatos, associações e movimentos que lutam em prol dos direitos dos servidores públicos do estado da Bahia. E o SINTAJ, é um dos idealizadores deste que alinhado a outros sindicatos e movimentos lutam em prol dos direitos dos servidores públicos.
Sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!
Curioso é que em 8 anos essas associações e sindicatos jamais fizeram uma mobilização unificada com ameaça de paralisação e greve para juntos conquistarem ao menos o reajuste anual dos servidores. Lamentável a ausência de representatividade que o funcionalismo público da Bahia vivência.