Os trabalhadores do Judiciário baiano comunicam à população que paralisarão suas atividades durante 48 horas nesta e na próxima semana. Os servidores dos Juizados Especiais, do Juizado da Infância e Juventude e das secretarias do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) estarão paralisados nestas terça (28) e quarta-feira (29) e nos dias 5 e 6 de abril.
Desde 2016 os servidores veem lutando pelo pagamento do reajuste linear, que o governo do estado não pagou a nenhum servidor público no ano passado e já acumula o de 2017; pelo pagamento da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) – antiga GEE – a todos os servidores do TJ-BA que não a recebem; pela regulamentação das férias e isonomia de tratamento a todos os membros do Tribunal; dentre outras demandas presentes na pauta de reivindicações da categoria.
No entanto, o governador Rui Costa e a presidente do TJ-BA, desembargadora Maria do Socorro Santiago, têm ignorado os apelos dos servidores. A chefe do TJ-BA vem há mais de um ano fazendo apenas promessas, mas com poucos resultados efetivos.
Os trabalhadores ainda estão mantendo as paralisações por se preocuparem com o povo baiano que utiliza os serviços da Justiça, entretanto, a possibilidade de entrar em greve por tempo indeterminado é muito grande, visto que todos os artifícios disponíveis já foram utilizados. Foram inúmeras rodadas de negociação com o TJ-BA durante todo o ano de 2016 e o primeiro trimestre de 2017, buscando o atendimento da pauta, mas todas elas foram infrutíferas.
Os rumos do movimento serão decididos pela presidente do TJ-BA, já que a coordenadoria do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ), sindicato que representa a categoria, tem uma reunião marcada com a gestora no dia 10 de abril. Se não houver uma negociação efetiva da pauta de reivindicações da classe ficará muito difícil não iniciar uma greve. Os trabalhadores do Tribunal não poderão se conformar e irão à luta!
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!
Concordo plenamente que os trabalhadores se preocupem com o povo que necessita dos seus serviços mas quando não há outra maneira de se conseguir o que é de direito o jeito é apelar pelo movimento paredista por tempo indeterminado, tenho sentido falta da imprensa televisiva pois eles são a melhor maneira de explicar ao povo o que realmente vem acontecendo.