Niassa Jamena
Em virtude da retirada dos cartazes informativos de greve que está ocorrendo no Juizado Criminal de Itapuã, em Salvador, os servidores do Judiciário baiano retornaram à unidade, nesta quarta-feira (5), com o objetivo de conscientizar os colegas sobre a importância da manutenção da greve, bem como, mais uma vez, declarar a insatisfação do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ) com a remoção das faixas.
“Tirar os cartazes é um desrespeito. Se um servidor não quer fazer greve, eu respeito. Eu posso vir aqui, conversar, argumentar, mas é só isso que eu posso fazer. Agora não podem retirar os cartazes”, defendeu Alberto Miranda, lotado no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
A coordenadora de comunicação e imprensa do SINTAJ, Adriana Pondé, também repudiou a atitude que seria de iniciativa do supervisor da unidade, Rogério Abude. “O sindicato coloca em todas as unidades o edital de assembleia e a faixa de greve. Isso é um direito do servidor. O Judiciário está em greve, logo, esta unidade, que também faz parte do Judiciário, também está em greve, mesmo que haja algum funcionário trabalhando. Se o supervisor não quer aderir, tudo bem, mas ele não pode retirar os cartazes”, protestou.
Os grevistas também aproveitaram a visita para mais uma vez incentivar os colegas a participar do movimento paredista. “Nós estamos em um momento oportuno para fazer a greve. Esse movimento não é de agora, desde o ano passado nós já estamos fazendo movimentações. A hora é essa! Quando os benefícios vierem, virão para todo mundo, mas isso só vai acontecer se nós nos unirmos”, argumentou Daniele Simões, servidora da unidade da cidade de Coaraci.
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!
