Jornada de Lutas começou nesta segunda (12) e segue até quarta (14) com acampamento e ato na Esplanada dos Ministérios. Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados esteve presente juntamente com sindicatos filiados.
Brasília será palco de mais um ato em defesa do serviço público. Nesta segunda (12) A Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud) se reuniu com servidores públicos de todo o País, na Esplanada dos Ministérios, onde deram início a Jornada de Lutas em defesa da democracia, dos direitos e contra o retrocesso – que segue até quarta (14). A ação teve início com um acampamento montado no canteiro central, próximo à Catedral Metropolitana.
Até o final da semana os servidores do judiciário deverão se juntar a outros trabalhadores para o ato contra o governo de Michel Temer, denominado “Fora Temer” – em defesa da democracia e contra a escalada de propostas que retiram direitos da classe trabalhadora e promovem o retrocesso social e econômico.
Já nesta terça, 13, os servidores ocupam a Esplanada dos Ministérios numa grande Marcha Unificada, a partir das 10h. Estão previstas paradas estratégicas em ministérios como Planejamento, Saúde, Trabalho, para cobrar investimentos urgentes no setor público. Os ministérios da Fazenda e Previdência também serão alvos de manifestação.
No Congresso, alguns representantes dos trabalhadores devem participar de audiência pública no Senado sobre o PLC 30, conhecido como PLC da “escravidão” e da “precarização das terceirizações”. Ainda no Senado, a partir das 14h30 será relançada a Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público. A Federação estará presente, junto de seus filiados.
Para encerrar a Jornada de Lutas, na quarta, 14, servidores se reúnem em uma Plenária Unificada da categoria. Nesse encontro serão avaliadas as perspectivas de deflagração de uma greve geral no funcionalismo contra uma série de ameaças que rondam o setor público.
Projetos nefastos
Dentre os projetos nefastos que estão em tramitação no Congresso, prontos para serem votados, estão: o PLP 257/16, a PEC 241/16 e o PLS 204/16, que ameaçam investimentos em serviços públicos essenciais por pelo menos duas décadas.
Imprensa/ Fenajud
