O racismo no Brasil não se manifesta apenas de forma explícita, mas também por meio de estruturas e normas socialmente aceitas que favorecem pessoas brancas em detrimento das negras. Esse fenômeno, segundo especialistas, é explicado pelo conceito do “pacto da branquitude”, que longe de ser um acordo formal, se traduz em práticas e privilégios que mantêm um grupo dominante no poder e reforçam desigualdades históricas.
Esse pacto silencioso pode ser observado na sociedade em diversas esferas, como no mercado de trabalho e no sistema de justiça. Mesmo representando 56% da população brasileira, a população negra segue sub-representada em cargos de liderança e é alvo frequente de abordagens policiais violentas. No Poder Judiciário, por exemplo, na grande maioria, o pacto da branquitude se reflete na formação de juízes brancos por professores brancos, que julgam a partir de leis produzidas por pessoas brancas.
A psicóloga Cida Bento, autora do livro O Pacto da Branquitude afirma, em diferentes momentos em seus textos, que não há uma determinação expressa de exclusão de pessoas negras, mas há uma estrutura que opera para que isso aconteça. “Esse mecanismo, muitas vezes inconsciente, está enraizado na cultura e se perpetua por meio de escolhas e proteções automáticas entre pessoas brancas. Para combater essa estrutura, não basta apenas não praticar atos racistas — é essencial adotar uma postura antirracista. Isso significa reconhecer e questionar os privilégios brancos, apoiar políticas de inclusão e atuar ativamente para romper com os padrões de exclusão”, sugere em entrevista ao CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades).
Luta contra o racismo
A Fenajud e os sindicatos de base têm a obrigação de lutar ativamente contra o racismo, promovendo a equidade racial dentro e fora do sistema de justiça. É fundamental que essas entidades não apenas denunciem as desigualdades, mas também desenvolvam ações concretas para combater a discriminação, garantindo que pessoas negras tenham acesso a oportunidades justas no serviço público e em toda a sociedade.
O compromisso com a luta antirracista deve estar presente em todas as pautas sindicais, desde a defesa por políticas de inclusão até o enfrentamento do racismo estrutural que ainda persiste nas instituições. Afinal, justiça social só será plena quando a igualdade racial for uma realidade.
Sou negro, servidor público do Tribunal de Justiça da Bahia. Aprovado em concurso público. Minha formação foi toda na escola pública. Nunca me senti inferiorizado. Sempre estudei para conquistar meu objetivo sem assistencialismo e sem essas cotas ridicularmente usadas para fazer populismo de entidades e partidos que querem se perpetuar no poder. Por isso esse discurso desse sindicato nada mais é de uma pauta política com viés de esquerda. Que dizer q não existem brancos pobres que necessitam de cota? Parem de vitimismo e procurem alcançar seus objetivos com méritos próprios.
Gente. A sociedade deve evitar essa mania de ser vítima por tudo. Tudo é motivo de perseguição. Kkkkk lembro que na minha infância ao jogar bola a gente xingava não só a mãe mas a família toda..."joga a bola ladrão, prostituta." E todo mundo ia pra casa feliz com a mão no ombro do outro.
Agora se um jogador milionário chamado de um animal chora faz drama e muita frescura ou meio de ganhar dinheiro. Vai estudar