Decisões unilaterais e desrespeito com a categoria reforçam a indignação com o TJBA quanto a assuntos que impactam a vida financeira da categoria.
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O SINTAJ participou hoje (21) de reunião na presidência do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia – TJBA junto a outras entidades para ser comunicado sobre decisões unilaterais, tomadas pelo Poder Judiciário da Bahia (PJBA) quanto a questões que versam sobre assuntos financeiros da categoria.
Para este encontro foi permitida a entrada de apenas um representante de cada entidade sindical, no caso do SINTAJ o acesso foi do coordenador geral Antônio Jair. Porém, todos os coordenadores da entidade estiveram presente na antessala da presidência.
A desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, Presidente do TJ, não participou da reunião, que foi conduzida pelo Juiz Gustavo Telles e assessoria da dirigente. Sobre o PCCV, o magistrado informou que a Presidente está em diálogo com o deputado estadual Rosemberg Pinto que assumiu a responsabilidade de realizar a interlocução entre a ela e o Governador do estado senhor Jerônimo Rodrigues. Pois existem quatro projetos na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia – ALBA, porém, dois são mais sensíveis a causa do PJ: o PCCV e o segundo assistente para os gabinetes do magistrado.
Sem respeitar as propostas direcionadas pelo Sindicato quanto a itens da pauta de reivindicações, Jair foi informado quanto aos auxílios saúde e alimentação. Para o primeiro o reajuste foi de R$ 200,00 (duzentos reais) e quanto ao segundo de R$ 300,00 (trezentos reais).
Aos representantes da presidente, o coordenado do SINTAJ perguntou se haveria garantia da aplicabilidade da Resolução do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, mesmo com a majoração dos R$ 200,00, e a resposta foi que não “existe garantia da aplicação da Resolução 500 do CNJ e que a presidente vai estudar a viabilidade orçamentária/financeira.
Pelo SINTAJ foi ressaltado nessa reunião que a categoria se encontra em estado de greve desde o dia 08 de fevereiro, com Assembleia marcada para o dia 15 de março, já com indicativo de greve quando haverá deliberação sobre os rumos do movimento.
É provável que segundo o magistrado, as entidades sejam chamadas, no dia 17 de março, para uma nova reunião com a Presidente, tendo como item principal da discussão o PCCV.
Restou por parte da categoria, o sentimento de frustração e indignação com o que foi comunicado, tendo em vista não atender ao que está sendo pleiteado e apresentando ao Tribunal através da pauta de reivindicações.
O SINTAJ reforça a importância e necessidade da presença de toda a categoria nas mobilizações, sejam filiadas e filiados ou não, para demonstrar não apenas indignação, mas a força que os servidores e servidoras possuem.
Sindicato FORTE, Servidor RESPEITADO!
O que seria dos servidores se não fosse vocês.
A minha indignação é com o descaso e abandono sofrido pela classe de servidores, diante a presidência do Tribunal de justiça.
Parece que juízes trabalham sozinhos, pois tudo que reivindicam imediatamente são atendidos, enquanto que para os servidores nem mesmo os reajustes de lei são liberados. É vergonhoso!
A AMAP E A AMAB DEVERIAM APRENDER COM OS SINDICATOS DO JUDICIÁRIO.
BOA NOITE
Sempre o mesmo engodo. E sempre o Sindicato aceita. Sempre a mesma ladainha. Não sei pq ainda perco meu tempo lendo e ainda comentando.
A essa altura eu acho inevitável. Temos sim que fazer greve. 10 anos sem reajuste de verdade é um absurdo total.
Concordo plenamente com o texto acima. Dez anos sem reajuste nenhum, é um absurdo inacreditável!
10 anos sem reajuste salarial. Um absurdo. Somente a greve vai resolver essa situação triste para nós os servidores. Por que será que as greves acabaram? Na época de Paulo Souto, chegamos a ficar 90 dias de greve e conseguimos nossos direitos. Depois do Governo PT porque será que as greves não existem mais? Fica a pergunta