Membros do comando de greve que lidera o movimento paredista dos trabalhadores do Judiciário baiano se reuniram, nesta segunda-feira (3), com representantes da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA). O encontro foi solicitado pela Ordem.
A conversa tratou da suspensão das atividades durante a greve, que já dura 15 dias. Os membros da OAB-BA fizeram questionamentos sobre a expedição de alvarás e pediram aos representantes dos trabalhadores que o serviço seja mantido com a regularidade habitual mesmo durante a paralisação dos trabalhos.
O comando deixou claro que a greve está atendendo a todos os ditames legais e, portanto, não há orientação do grupo para que as unidades suspendam as emissões ou quaisquer outras atividades. Durante a paralisação, todos os serviços serão feitos pelo contingente de 30% do efetivo que se mantém trabalhando.
Dessa forma, embora não haja como manter os serviços judiciais com a mesma celeridade de quando a Justiça está funcionando normalmente, a emissão de alvarás será feita pelo contingente dos 30%, junto com as demais atividades, considerando a realidade específica de cada unidade.
O SINTAJ (Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia) está à frente do movimento dos trabalhadores e acredita que durante a greve os casos emergenciais devem ser prioridade, para não haver maiores prejuízos à população.
Ainda no encontro, a OAB-BA firmou o compromisso de intermediar as negociações entre os servidores e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para que o expediente normal dos Juizados Especiais seja retomado o mais rápido possível.
Participaram da reunião a vice-presidente da OAB-BA, Ana Patrícia Leão e a coordenadora da Comissão de Direitos e Prerrogativas do órgão, Vanessa Lopes.
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!
A OAB está morrendo de preocupação com a liberação de alvarás... Cada uma viu...