Na manhã desta sexta-feira (25) o Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ) participou de mais uma manifestação contra a retirada de direitos promovida pelo governo federal e sua base aliada. O ato integrou o movimento nacional Nenhum Direito a Menos. Ações similares ocorrem em vários estados brasileiros.
O movimento teve como local de concentração a Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA) no bairro do Canela, em Salvador e consistiu em uma caminhada de protesto que foi até o Comércio, na Cidade Baixa.
O ato foi contra a PEC 55, que congela os gastos públicos por 20 anos; a terceirização irrestrita; a reforma do ensino médio e da previdência e contra o ataque aos direitos trabalhistas. O sindicato também levou para a rua as reivindicações específicas dos trabalhadores da sua base como a cobrança pelo reajuste linear, regulamentação das férias, pagamento dos passivos, isonomia remuneratória entre todos os servidores, dentre outras insatisfações direcionadas ao governador Rui Costa e ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
“A participação do SINTAJ nesses movimentos é indispensável. Mas ela só será efetiva se nós acreditarmos nela e engrossarmos as fileiras. Precisamos reafirmar nossa postura para que eles não avancem sobre nós. Porque o poder não tem piedade de trabalhador”, afirmou Rudival Rodrigues, lotado no Fórum Regional do Imbuí, um dos presentes no protesto.
Daniele Simões, trabalhadora da comarca de Coaraci, também acredita que o engajamento do SINTAJ nas lutas seja necessário. “A participação do sindicato é crucial porque a gente não pode se abster. O Brasil passa por um momento que precisa da participação de todos os atores sociais e um sindicato é um ator muito importante, pois representa uma categoria que, de certa forma, representa a população”, refletiu.
Além dos membros da coordenadoria e da base do SINTAJ, também estiveram presentes no ato centrais sindicais, sindicatos e inúmeras entidades representativas como Assufba, Sindjufe, Sinsercon, APLB sindicato, sindicato dos bancários, CTB, CUT, FEEB, entre outros. Também participaram movimentos sociais, estudantil e trabalhadores independentes.
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!