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Trabalhadores da Justiça baiana constroem pauta de reivindicações 2018 e cobram acordo à presidente

Nesta quarta-feira (13) os trabalhadores do Poder Judiciário da Bahia construíram a pauta de reivindicações da categoria para 2018. O documento foi elaborado e aprovado em votação realizada em assembleia. A reunião aconteceu no auditório do SINTAJ (Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia).

A nova pauta é composta por 14 itens que contemplam as várias demandas dos servidores da Justiça baiana. Entre os principais pleitos estão o pagamento da reposição inflacionária dos anos de 2016, 2017 e 2018, respeitando a data base, a diminuição das disparidades salariais entre os trabalhadores do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) e a unificação das carreiras de técnico e analista.

Um intenso debate permeou a construção da lista, já que todos os trabalhadores presentes opinaram e votaram sobre a inclusão, manutenção e exclusão de itens da pauta, e também sobre a forma como seriam redigidos. Um primeiro documento foi elaborado pela coordenação do SINTAJ e, a partir dele, foi escrita a versão final.

Logo após a construção da pauta, os trabalhadores foram ao TJ-BA para tentar se reunir com a presidente da Corte, desembargadora Maria do Socorro Santiago. Apesar de o SINTAJ ter enviado um ofício no dia 24 de outubro solicitando uma audiência com a mandatária, o pedido ainda não havia sido atendido.

Maria do Socorro recebeu os servidores no início da noite. Durante a conversa a nova pauta foi entregue à gestora e cobraram a ela o cumprimento do acordo feito para que a greve realizada pela categoria em julho deste ano fosse encerrada.

A magistrada concordou em tentar acelerar o andamento do projeto que minimiza as diferenças salariais na Comissão de Reforma e também prometeu falar com o governador Rui Costa sobre a reposição inflacionária dos trabalhadores do Judiciário baiano. “Isso aí eu posso falar com o governador. Vou ver o dia em que vou estar com ele e falo sobre a reposição”, afirmou.

Na negociação que propiciou o fim do movimento paredista o comando de greve e a presidente acordaram que a desembargadora iria garantir uma tramitação célere para o projeto que diminui as disparidades salariais e enviaria para a ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia) o texto solicitando o reajuste inflacionário da categoria, assim que o governador fizesse o mesmo para os servidores do Executivo. No entanto, a ALBA aprovou o reajuste para professores, bombeiros e policiais civis e militares no último dia 28 e até o momento nada foi feito pelos trabalhadores da TJ-BA.

A pauta de reivindicações será entregue ao presidente eleito do TJ-BA, desembargador Gesivaldo Britto, após o magistrado tomar posse, em fevereiro de 2018.

Veja abaixo a pauta de reivindicações 2018 completa.

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