Na quinta – feira (8), Edson Rocha, Coordenador Intersindical do SINTAJ, visitou a 1° Vara de Causas Comuns do Juizado Especial no Fórum Regional do Imbuí (FRI). Durante a visita, foram passados informes, esclarecimento de dúvidas, além de informações que visam atender as necessidades dos servidores locais.
No ensejo, os servidores relataram que estão sendo vítimas de assédio moral e registraram reclamações ao representante do sindicato de situações constrangedoras que estão vivenciando por determinados advogados, como também, em atendimento as partes, não abrangendo a todos. Frases como “você trabalha para mim, pois sou eu quem pago o seu salário” até “faça isso agora ou farei você sentar no colo do corregedor”, são alguns dos absurdos escutados pelos servidores do FRI, como também de outras unidades.
O SINTAJ repudia qualquer tratamento degradante e vexatório, entendendo que esse tipo de violência pode afetar à saúde da vítima, refletindo na existência de um número abrangente de servidores com sérios problemas psicológicos. Para Edson, o respeito tem que ser uma via de mão dupla, não cabe a ninguém, a despeito de suas prerrogativas, destratar, humilhar ou mesmo agredir pessoas. Mesmo que tais agressões sejam verbais.
Os servidores foram orientados a se preservar tomando precauções. Assim que percebam alguma agressão, evitar conversar com o agressor sem uma testemunha e depois encaminhar os fatos para o SINTAJ. Rocha prometeu levar para deliberação da executiva as denúncias sobre tais comportamentos abusivos, além da proposta de criação de um canal exclusivo para esse tipo de denúncia que também deve ser levado a conhecimento do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA). Quanto ao Sindicato, esse não irá descansar até que esses episódios possam ser evitados e repelidos, levando os responsáveis a receberem as devidas sanções judiciais.
Vale destacar que as vítimas de assédio têm como sua defesa a formalização de denúncia na Ouvidoria do Órgão, no sindicato da categoria e em casos coletivos, é possível também buscar ajuda junto ao Ministério Público do Estado, além de registro de ocorrência na delegacia.
Importante destacar que é crime, ofender ou agredir, seja de forma física ou verbal, servidor público no seu local de trabalho ou em razão dele.
O SINTAJ seguirá incessantemente vigilante e lutando pelos direitos dos seu filiados e servidores do TJBA.