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Estudo do Dieese ressalta desigualdade nos impactos da crise sanitária: negros e negras são os mais atingidos

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgou nesta sexta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra, o “Boletim Especial 20 de novembro – Dia da Consciência Negra”, em que mostra que dos 8,9 milhões de brasileiros que perderam ou deixaram de procurar emprego entre o 1º e o 2º trimestre de 2020, 6,3 milhões eram negros, o equivalente a 71,4%. Os são dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Atingidos com maior intensidade pelos efeitos da pandemia, os negros são 56% da população brasileira e, segundo o boletim, quando comparado o 1º semestre de 2021 com igual período de 2020, antes da pandemia, percebe-se que parcela expressiva de negros não voltou para a força de trabalho: 1,1 milhão de negras e 1,5 milhão de negros.
“Para os negros, a taxa de desemprego é sempre maior do que a dos não negros. Enquanto para os homens negros, ficou em 13,2%, no 2º trimestre de 2021, para os não negros, foi de 9,8%. Entre as mulheres, a cada 100 negras na força de trabalho, 20 procuravam trabalho, proporção maior do que a de não negras, 13 a cada 100”, revela o estudo.
Outro dado que destaca a desigualdade racial é que enquanto homens e mulheres não negros receberam em média R$ 3.471 e R$ 2.674 por mês no 2º trimestre de 2021, trabalhadores negros ganharam R$ 1.968 e trabalhadoras negras, R$ 1.617.
Confira aqui a íntegra do Boletim Especial 20 de novembro – Dia da Consciência Negra.

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