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Nota de repúdio

O SINTAJ vem a público repudiar a afirmação do desembargador Raimundo Sérgio Cafezeiro, realizada  05/10/2022, em entrevista a meio de comunicação de que “os serventuários precisam trabalhar, precisam ter compromisso com a causa pública”, ele tratou ainda os servidores como um câncer do Poder Judiciário. Tal afirmação é agressiva, ofensiva, estapafúrdia e demonstra total desconhecimento da realidade, ignorando o déficit de servidores que se encontra o Tribunal de Justiça da Bahia e que existem Varas com apenas 03 servidores e mais de 4.200 processos ativos.
Vale ressaltar que mesmo enfrentando déficit de servidores, o Judiciário baiano obteve a primeira colocação no quesito Índice de Produtividade de Servidores entre os Tribunais de médio porte, segundo o CNJ.
Se esta mesma agressividade fosse utilizada para lutar pela reposição inflacionária dos salários, que estamos há 8 anos sem receber e que ocasionou uma perda do poder aquisitivo em mais de 40%, que somado a sobrecarga de trabalho vem provocando o adoecimento de trabalhadores, a sociedade baiana seria poupada desta mensagem teratológica, que só compromete a harmonia entre servidores e o Poder Judiciário.

4 comentários em “Nota de repúdio”

  1. Acho que as notas de repúdio precisam combater declarações absurdas como essa de forma muito mais assertiva e contundente. Esse tipo de declaração não compromete a harmonia entre os servidores, mas nos expõe a ataques cada vez mais robustos e desonestos de órgãos como a OAB, que deveria zelar pela ética com a mesma força que tenta nos impor trabalhos sobre-humanos. É muito mais fácil atacar o servidor sem voz que atacar as verdadeiras raízes desses problemas, mas parece que não estamos prontos para essa conversa.

  2. No mês do servidor ter que ouvir um cidadão que ingressou como desembargador sem prestar concurso público (entrou pela janela).
    sucatearam a justiça baiana de várias maneiras como ter tirado dos juizados de Ipiaú e outras comarcas os atendentes judiciário para ser assessor de juiz ou desembargador. Depois fica nesta hipocrisia de que a justiça está levando ao cidadão para acesso a todos.
    Quem movimenta esses órgãos são os mortais servidores para que ao final quem ficar com os créditos são gente deste tipo para depois falar mal de colegas e dos demais. País sem respeito pelo cliente/cidadão.

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