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SENHOR GOVERNADOR, CADÊ A REPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA?

Dentre as inúmeras promessas feitas pelo governador eleito na Bahia, o senhor Jerônimo Rodrigues, está o compromisso de alinhamento com o Governo Federal a fim de ajustar ações e projetos.

No entanto, recentemente foi sancionado pelo Presidente da República o Projeto de Lei que reajusta em 9% os salários dos servidores públicos federais, aposentados e pensionistas, corrigido após seis anos, o que não seguido pelo Governo do Estado da Bahia. Diante deste fato, nada foi dito pelo atual Governador, apenas silêncio e indiferença para com os servidores públicos do Estado da Bahia.

Lembrando que um dos itens do seu plano de governo prometido, é fortalecer o modelo de negociação e diálogo com o funcionalismo, para atender a sua proposta de capacidade de governo e gestão de pessoas. Em busca de instituir um diálogo com a nova gestão governamental, o Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público, protocolou na Governadoria a criação de uma Mesa Estadual de Negociação Permanente dos Servidores Públicos Baianos. E em resposta ao ato, o Governador informou que encaminhou para a Secretaria da Administração a pauta de reivindicações para providências. E mais uma vez, silêncio.

Em um pouco mais de 100 (cem) dias de governo, muitas propagandas, mas a administração pública do Estado da Bahia segue desrespeitando a data-base de reposição inflacionária. O salário encontra-se defasado em mais de 50%, considerando que em 2022 foi dado apenas 4% de reposição, o que é insuficiente, principalmente para os aposentados, aposentadas e pensionistas que acumulam perdas.

O contraste para esse marasmo se apresenta bem como no mesmo período de 2016 a 2022, que a Bahia era governada pelo atual Ministro Chefe da Casa Civil, Rui Costa, que concedeu reajuste salarial para o cargo de Governador (49%), Vice-Governador (52,33%), Magistrados (34,38%), Deputados (37,44%), Secretários de Estado (52,33%), Promotores de Justiça (34,38%). E quando se tratava de reajuste anual dos servidores e pagamento da reposição inflacionária faltava sensibilidade e cumprimento da lei.

É importante destacar aqui o compromisso de reajustes salariais de Governos de Estados do Brasil para com seus servidores como: Paraíba – 20% em duas parcelas (2023/2024); São Paulo – 10% em 2022 e 6% em 2023; Tocantins – 9% durante 2020 e 2021, 6% em 2022 e 5,53% em 2023; Minas Gerais – 12,13% retroativo a maio 2022; Rio de Janeiro – 11,52% sendo 5,62% retroativo a janeiro de 2023 e 5,90% retroativo a dezembro de 2022; Pernambuco – 10,6% em 2022, com indicativo de 5,9% para 2023; Roraima – 8% (2023); Amazonas – 6,43% (2023) e Espírito Santo – 5% (2023).

Sim, o Estado da Bahia não tem nenhuma proposta de reajuste, nem diálogo ou negociação para com os servidores públicos que se encontram insatisfeitos e reivindicam pelo simples cumprimento da lei e de uma promessa feita pelo senhor, Governador Jerônimo Rodrigues que precisa atender o pleito de seus eleitores. Isso mesmo, acreditaram nos planos de governos, dando-lhe a chance de fazer diferente do seu antecessor.

Mais até agora, apenas silêncio.

E o servidor público baiano deixa aqui seu questionamento: Governador, cadê a reposição inflacionária? E o alinhamento com o Governo Federal?

15 comentários em “SENHOR GOVERNADOR, CADÊ A REPOSIÇÃO INFLACIONÁRIA?”

  1. Gideone Lopes Carneiro

    Enquanto elegermos corruPTos e ditadores com sindicatos sendo correligionarios deeeses corruptos, não conseguiremos nada

    1. Não se trata de ser corrupto ou não, eles, governantes ptistas, seguem o modelo ACM de governar, tratamento respeitoso apenas com os ocupantes das castas superiores, pra ralé nada

  2. Paulo Sérgio Santos Maia

    Os sindicatos foram, no mínimo, omissos para a situação chegar onde chegou. Os sindicatos( SINTAJ e SINPOJUD) e , também, a ASSETBA ficaram em silêncio absoluto na gestão Rui Costa. Algumas ações na justiça e só. Os sindicatos devem convocar uma assembleia para que os servidores decidam sobre uma greve.

    1. O problema não é o Lula, o problema são os governantes ptistas da Bahia, que seguem o modelo ACM de governar, só tratam com respeito os ocupantes de cargos tidos como TOP, MP Magistratura e outros, os comuns como nada, até os reajustes, destes, são na verdade apra o Planserv

    2. Quem dera o nosso governador fosse igual ao Lula, este vai repor as perdas dos servidore federais ao longo do mandato, o nosso vai aumentar estas perdas

  3. Parece que o Governador andou tomando umas aulas com os sindicatos, buscam benefícios apenas para alguns poucos. Olho vivo no PCCs, vem muitas surpresas ruins por aí. Muitos vão descobrir ao final que brigaram para beneficiar poucos. Peçam para ver a minuta antes de ir para o pleno, senão o desastre estará pronto.

  4. José Barreto da Silva Júnior

    O Sindicalismo da Bahia está com um pé na cova! Todos deveriam estar unidos em torno de uma pauta única: Reposição das perdas inflacionárias dos últimos 8 anos e Recuperação do Planserv! Isso sim iria unificar as categorias em torno de uma pauta única com mobilizações e greve geral.

    1. Isso mesmo, estariamos todos lutando a mesma luta, mas eles fazem tudo para dividir a categoria, buscando benefícios apenas para alguns

  5. José Barreto da Silva Júnior

    Sindicalismo na Bahia é uma piada! Pagamos sindicato pra poder fazer comissões pra agradar a sua base da situação e oposição e as diretorias ficrarem de conversa mole com secretários e Presidente do TJBa. .

  6. Dernivan Borges

    "Governador Jerônimo Rodrigues que precisa atender o pleito de seus eleitores. Isso mesmo, acreditaram nos planos de governos, dando-lhe a chance de fazer diferente do seu antecessor."
    Sério que votaram no candidato de Rui Costa e achou que ele faria diferente de Rui? Se o governador desse partido passou os dois mandatos sem se importar com reposição inflacionária, por que o seu sucessor iria fazer diferente? Ninguém votou enganado. Quem votou nele, votou sabendo e já esperando continuar na mesma situação.

  7. Para além da culpa do Governador, está a falta de pressão dos sindicatos das categorias baianas cujo poder de mobilização tem se mostrado insignificante.

  8. Toda ano a mesma ladainha, vocês cansam a alma do servidor público, na verdade este governo é um governo sindical, composto por sindicalistas, por que não faz nada? vocês são os principais responsáveis pelo servidor público não suportar sequer ouvir o nome de sindicato, uma vergonha, uma mistura de incompetência com cumplicidade! Desde de que chegaram ao poder o sindicato foi convertido numa figura decorativa que não serve pra mais nada!

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