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Servidores visitam unidades e conclamam colegas para a greve

Niassa Jamena

Como parte das ações de greve, os servidores da Justiça baiana têm visitado as unidades jurídicas de Salvador para conscientizar e conclamar cada vez mais servidores para endossar a paralisação. Na manhã desta terça-feira (4), foram visitados os postos do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge) e o de Itapuã. Um total de 10 trabalhadores levou material informativo sobre o movimento e conversou com os colegas sobre a importância do levante promovido pelos servidores.

“A gente está em um momento crucial. Nós estamos chamando todo o pessoal que não está fazendo liminar de urgência para ir lá para o Imbuí [Fórum Regional do Imbuí, quartel general dos grevistas] porque nós sabemos que lá é a menina dos olhos do presidente”, justificou o coordenador geral do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ), Antônio Jair.

Na visita realizada na unidade da Unijorge os grevistas falaram sobre o resultado da reunião com o Diretor Geral da Presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Franco Bahia, realizada na última sexta-feira (31), na qual o representante do TJ-BA afirmou que iria estudar o impacto financeiro das reivindicações dos grevistas. Também foram abordadas as próximas ações de greve. “Nós temos que mostrar para o Tribunal que a categoria está unida. Que a gente não está no shopping, na praia e nem na unidade”, exortou Gabriel Pinto, da 7ª Vara no Fórum Regional no Imbuí.

Unidade Jorge Amado

Já na unidade de Itapuã foi realizada uma reunião com os servidores do local, momento em que eles puderam tirar suas dúvidas sobre o movimento paredista e debater assuntos relativos à pauta da categoria. Questionado sobre a possibilidade de corte de ponto, Antônio Jair foi taxativo. “Na reunião nós falamos que não iríamos aceitar a penalização dos servidores. Não podemos garantir que o ponto não vai ser cortado, mas, para isso o TJ terá que declarar a ilegalidade da greve e nós sabemos que a nossa greve é legal”, finalizou.

Unidade Itapoã

“Medo todo mundo tem, mas nós não podemos deixar que o medo trave a nossa luta”, complementou Ricardo Ribeiro, do  Primeiro Juizado Especial Cível e Criminal de Camaçari. Durante o encontro também foram discutidos o orçamento do Judiciário, o pagamento da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) e o posicionamento da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) sobre a paralisação dos servidores.

Desrespeito

Também na visita ao Juizado Criminal de Itapuã foi constatado o desrespeito aos servidores e ao movimento grevista, que está ocorrendo no local. Muitos dos cartazes, adesivos e comunicados à população, colocados pelo sindicato no início do movimento paredista, foram arrancados da entrada da unidade pelo supervisor Rogério Abude. O SINTAJ repudia esse tipo de prática, pois os servidores estão apenas exercendo o direito constitucional de greve e exigindo o que lhes é de direito.

sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!

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