A administração do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) está tentando impedir a permanência dos servidores do Judiciário baiano no prédio da instituição. A Corte chamou a polícia militar (PM) para negociar a saída dos trabalhadores. Com o objetivo de pressionar o Tribunal a conceder as reivindicações pertencentes à “pauta mínima” da categoria, os grevistas, que estão paralisados desde 24 de agosto, ocuparam o prédio da Corte, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na manhã desta sexta-feira (7).
Os policiais também estão negociando com a administração a possibilidade de Augusto César, chefe do gabinete do presidente do TJ-BA, desembargador Eserval Rocha, receber os servidores para uma conversa. “Nós estamos aqui para tentar chamar a atenção do presidente Eserval Rocha. O diretor Franco Bahia se nega a nos receber, disse que só iria fazer isso quando os servidores saíssem. Essa postura é antidemocrática e representa um retrocesso nas negociações da pauta. Os servidores têm o direito de estar em um prédio público”, protestou Adriana Pondé, coordenadora de comunicação e imprensa do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ).
A sindicalista também faz questão de deixar claro que é interesse da categoria encerrar a greve o mais rápido possível, já que sabem que a população é a mais prejudicada com o movimento paredista.
Sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!