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Ano de crises, 2016 foi bastante intenso para o SINTAJ

Sintaj na Mudança do Garcia Foto: Sintaj

O ano de 2016 foi bastante intenso para os coordenadores e filiados do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ). Os trabalhadores da Justiça baiana travaram inúmeras batalhas ao longo do ano, tanto no âmbito local como no nacional.
No plano estadual o SINTAJ, como sempre, representou o interesse da sua base lutando contra o “reajuste zero”, imposto de forma autoritária pelo governador Rui Costa e todos os desmandos cometidos pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), cuja atual gestão se vangloria por sempre estar aberta ao diálogo, mas não toma nenhuma medida efetiva para melhorar a situação dos servidores.
O TJ-BA continua dando calote nos servidores, principalmente no que diz respeito ao pagamento dos passivos devidos, como os 18%, a correção da tabela, as progressões e a regulamentação das férias, sem falar nas verbas que são específicas de determinados grupos, a exemplo da GEE, que não é paga a todos os trabalhadores. De acordo com definição dos servidores, essa é uma das piores gestões do Tribunal, já que é feita de muito sorriso e pouca ação.
Sintaj no desfile do Dois de Julho Foto: Sintaj

Para mostrar o seu descontentamento com a atitude da Corte e do Executivo baiano o sindicato, durante todo o ano, levou suas pautas para várias manifestações de rua em Salvador. Os trabalhadores da Justiça baiana cobraram a reposição inflacionária, melhores condições de trabalho e criticaram o auxílio moradia dos juízes de cerca de R$ 5 mil.
Além das reivindicações já citadas, também reclamaram o recebimento dos passivos devidos pelo TJ-BA, isonomia salarial entre todos os servidores, regulamentação de férias e isonomia de tratamento entre os trabalhadores e a magistratura.
O SINTAJ também encampou ações próprias para cobrar os direitos da sua base. Estão nesse grupo as várias paralisações de 24 horas realizadas nas unidades ao longo do ano, a carreata de protesto feita entre o Fórum Regional do Imbuí e o TJ-BA e o ato em frente à Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Manifestação em frente ao Shopping da Bahia Foto: Sintaj

Mas 2016 foi um ano difícil para todos os brasileiros. As crises econômica, política e institucional que tomaram conta do país exigiram que todos se unissem. A sociedade civil organizada precisou se mobilizar contra os retrocessos sociais e o ataque aos direitos trabalhistas promovidos pelo governo Michel Temer. E o SINTAJ não poderia ficar de fora.
Engajado no movimento Nenhum Direito a Menos, que reuniu centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais, estudantes e trabalhadores de todo o Brasil, o sindicato participou de todas as manifestações em Brasília contra o PLC 54 (antigo PLP 257), que objetivava implantar um plano de austeridade extremamente nocivo nos estados e a PEC 55 (antiga PEC 241), que congela os gastos públicos por 20 anos e já foi sancionada por Temer.
Representantes do SINTAJ em Brasília contra a PEC 55 Foto: Sintaj

Em muitas dessas manifestações, que vêm ocorrendo desde julho, os representantes do sindicato, assim como de todo o povo brasileiro, que lá estiveram foram várias vezes impedidos de entrar no Congresso – que se intitula de Casa do Povo – e de se manifestar no Plenário. Nos protestos mais recentes, como o ocorrido no último dia 13, forças policiais reprimiram brutalmente o movimento legítimo e pacífico com balas de borracha, gás lacrimogênio e bombas de efeito moral.
O sindicato também participou das manifestações contra a retirada de direitos ocorridas em Salvador, sendo que as duas que mais se destacaram foi a que ocorreu nas ruas do centro da cidade em 23 de setembro e o fechamento de duas pistas em frente ao Shopping da Bahia no dia 11 de novembro.
Representantes do SINTAJ em protesto contra a aprovação da PEC 55 Foto: Sintaj

Diante do atual cenário, as previsões para 2017 são desanimadoras para os trabalhadores do Judiciário e toda a população brasileira. Tudo indica que as posturas do TJ-BA e do governo estadual de descaso com o servidor serão mantidas e a nível nacional já estão em curso a reforma da previdência, a flexibilização da CLT e a proposta de terceirização para o serviço público. Por isso, diante dessa conjuntura nefasta que se avizinha, o SINTAJ conclama todos os servidores e cidadãos a se engajarem na luta e não permitirem o ataque aos nossos direitos.
 

sindicato FORTE, servidor RESPEITADO! 

 
 

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