Diante do incômodo que as paralisações realizadas pelos trabalhadores dos Juizados Especiais vêm causando ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), a administração da Corte iniciou uma ofensiva para tentar intimidar os servidores.
Nesta quarta-feira (22) o assessor da presidente do TJ-BA, Paulo Chenaud, enviou um ofício a todos os magistrados do Fórum Regional do Imbuí, central dos Juizados Especiais e onde estão se concentrando as mobilizações nos dias de suspensão das atividades, pedindo que os juízes o enviem até o dia 3 de abril os nomes dos funcionários responsáveis pelo Sistema de Gestão de Frequência de cada unidade, bem como a relação dos servidores que efetivamente trabalharam nos dias de paralisação.
Fica claro que a intenção do Tribunal é desmobilizar os trabalhadores para que estes não lutem pelos seus direitos. A estratégia é coagir a todos para que, com medo do corte de ponto, continuem aceitando o desrespeito e o desprezo com que a atual gestão do TJ-BA vem tratando os servidores.
É chegado o momento em que se faz necessário enfrentar o Poder para acabar com o corte de ponto sofrido todos os meses – mesmo trabalhando regularmente – sem o recebimento do reajuste linear e da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) – antiga GEE – no caso dos servidores que não a tem. É preciso lutar pelo recebimento dos passivos, pela regulamentação das férias e pelo tratamento isonômico dentro do Tribunal.
O Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ), entidade representativa da categoria, garante que irá lutar, tomando todas as providências cabíveis, contra essa estratégia intimidatória. Se a administração do TJ-BA está arquitetando uma retaliação é porque as paralisações estão surtindo o efeito desejado. Estão incomodando.
Não se pode esquecer que o medo paralisa. É preciso ir à luta!
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!