Niassa Jamena
Com o objetivo de conseguir apoio para tentar avançar nas negociações, representantes do comando de greve dos servidores da Justiça baiana se reuniram, no início da tarde desta segunda-feira (24), com membros do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB) e da Associação Baiana dos Advogados dos Juizados Especiais (ABAJE). Foram discutidas as reivindicações da categoria e os servidores passaram o panorama das negociações até o momento.
A reunião transcorreu em tom conciliatório e as entidades presentes buscaram entrever as melhores possibilidades para se por termo ao movimento paredista, que nesta segunda completa 30 dias de duração. “Nós estamos dispostos a dialogar para resolver a questão da melhor forma”, afirmou Adriana Pondé, coordenadora de comunicação e imprensa do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ).
O presidente do IAB, Carlos Rátis, afirmou que o instituto organizou uma comissão para tentar colaborar com a dissolução do impasse que se instalou entre os servidores e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Nós buscamos sempre o diálogo. Tentaremos resolver a greve dentro das nossas limitações e de forma a preservar o direito de todas as categorias”, pontuou Rátis.
Durante a conversa ficou clara a necessidade de uma maior abertura por parte do presidente do TJ-BA, Eserval Rocha. Mesmo após 30 dias de paralisação, o gestor se recusa a receber os servidores. “Acho que o ponto chave é tentar um acordo com o Tribunal para iniciar a negociação de fato. O grande ponto é se iniciar uma conversa”, avaliou o presidente da Abaje, Luciano Vieira.
Também participaram da reunião o vice-presidente, o diretor social, o primeiro secretário e a ouvidora da Abaje, Eduardo Guimarães, Hamilton Veiga, Rodrigo Moskalenko e Camila Duarte, respectivamente e a conselheira do IAB, Sílvia Cerqueira. Dos membros do comando de greve ainda estiveram no encontro Gustavo Vieira e o coordenador geral do SINTAJ, Antônio Jair.
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