Fenajud e sindicatos já estão em plantão contra as medidas que podem prejudicar categoria. Terça foi de coleta de informações sobre as “reformas” previstas. Dirigentes foram recebidos por parlamentares para tratar sobre temas.
Os trabalhos não param e após a eleição de 2018, com a retomada dos trabalhos no Congresso, a Fenajud (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados) e os sindicatos de base seguem a todo vapor. Nesta terça-feira (06), a Federação e três entidades filiadas – Sindijus-SE, Serjusmig e Sindjustiça-CE – estiveram na Câmara dos Deputados e Senado Federal para realizar articulações sobre os temas que envolvem a categoria.
O objetivo das entidades é coletar informações sobre as “reformas” nocivas, com isso, preparar as próximas ações para barrar a tramitação de temas que possam prejudicar os trabalhadores do país.
Pela manhã o coordenador da Fenajud e do Sindjustiça-CE, Roberto Eudes; o coordenador do Sindijus-SE, Marcelo Ferreira; o vice-presidente do Serjusmig, Rui Viana; e o coordenador jurídico Pedro Helker foram ao Congresso Nacional, onde realizaram articulação política nos gabinetes dos deputados e senadores.
No período da tarde os dirigentes participaram de uma reunião na Liderança da Oposição, com a presença do Deputado José Guimarães (PT) para tratar sobre a Reforma da Previdência. Na ocasião, Guimarães apontou que “dificilmente a Proposta será posta em votação ainda este ano. É necessário um prazo e seguir os trâmites”.
Mas ele alerta a categoria que “é necessário ficar de olho para evitar que o pior aconteça”.
O coordenador de Assuntos Parlamentares da Fenajud, Fabiano Reis, participou da reunião da Frente Parlamentar Mista Em Defesa Da Previdência Social. Na ocasião foram discutas as estratégias e ações para o próximo período.
Nessa quarta-feira (7), os dirigentes tem agenda com o Senador José Pimentel (PT).
Próximo presidente quer votação este ano
O presidente eleito Jair Bolsonaro e sua equipe econômica travaram uma queda de braço com membros do Congresso sobre o prosseguimento da Reforma da Previdência. Bolsonaro aponta que quer que uma parte da reforma seja votada ainda este ano, com alterações na idade mínima para aposentadoria. A intenção da equipe de Bolsonaro é que o Congresso aprove a proposta até o final
do ano. Os presidentes das duas Casas afirmaram que é quase unanimidade que o projeto não volte a tramitar em 2018.
Caso o tempo se esgote e o projeto não seja votado, a nova equipe econômica apresentará uma nova proposta de reforma, o que pode demorar mais um ano para que seja votada.