As mobilizações foram iniciadas na manhã desta terça-feira (27), a partir de uma caminhada nas ruas do Centro Administrativo, saindo do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia — TJBA em direção à Assembleia Legislativa da Bahia — ALBA.
Os servidores e as servidoras ocuparam pacificamente e de maneira intensa com gritos de protesto, o plenário da Casa do Povo, demonstrando com clareza a necessidade de aprovação do Projeto de Lei (PL) do PCCV.
Os(as) trabalhadores(as) do judiciário precisaram chamar a atenção para que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário exerçam sua independência e respeitem os(as) funcionários(as) públicos(as) do Poder Judiciário baiano.
É inadmissível que um projeto que passou por várias revisões e aprovações financeiras e orçamentárias tenha que voltar ao TJ, para “ajustes”, após começar a tramitar na ALBA após quase um ano parado.
Recordando que o projeto minimiza as perdas inflacionárias, será implantado em 8 anos e o próprio Poder Judiciário informou que o se enquadra no orçamento da instituição.
Ao final da mobilização no espaço Legislativo, o SINTAJ e o SINPOJUD se reuniram com os deputados estaduais Vitor Bonfim, possível relator do PCCV e Hilton Coelho, que intermediou essa audiência, para tratar de possíveis e imediatos caminhos para a aprovação do Projeto.
Durante o diálogo, os representantes sindicais da categoria relataram toda a caminhada dos(as) servidores(as), desde o dia que o PCCV foi enviado para a ALBA, explicando detalhadamente as necessidades dos(as) trabalhadores(as) e que o PL não traz nenhum ganho substancial para a recuperação de parte das perdas impostas dos últimos anos.
Diante da escuta, os deputados Vitor Bonfim e Hilton Coelho acordaram que irão dialogar com a deputada estadual Olívia Santana para a formação de uma comissão, além de buscar a presidente da Alba, deputada Ivana Bastos e do TJBA, desembargadora Cynthia Resende, a fim de viabilizar e aprovar o PL 25.491/2024 que se refere ao PCCV.
O SINTAJ reforça que a greve continua até que seja aprovado o Plano de Cargos. É por respeito, dignidade, valorização e justiça.
Sindicato FORTE, Servidor RESPEITADO!
