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Fenajud lança nota pública em defesa dos movimentos de mobilização e paralisação dos servidores públicos na Bahia

A Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud) parou na manhã desta quinta-feira, 16, parte das atividades do Encontro do Conselho de Representantes da entidade, realizado em Juazeiro ontem e hoje, para prestar apoio às mobilizações realizadas pelo SINTAJ pela valorização do serviço público.

Puxando o coro “Luto por Justiça” em frente ao Fórum Conselheiro Luiz Viana Filho, representantes dos sindicatos de diferentes estados do Brasil prestaram apoio aos servidores e servidoras baianas neste momento de luta, exigindo respeito aos direitos aos trabalhadores da categoria, em especial do judiciário.

“A entidade entende que a abertura de diálogo e negociação demonstrará o compromisso do TJBA com aquelas e aqueles que seguem compromissados com a prestação jurisdicional no estado, mesmo diante das mazelas em que são obrigados a conviver cotidianamente no ambiente laboral”, diz trecho da nota de apoio da Fenajud.

Além prestar solidariedade aos servidores e servidoras baianos, representantes de sindicatos de outros estados citaram a situação em seus estados, reforçando que a defesa pelo serviço público é uma batalha de todos.


Confira a nota da Fenajud na íntegra:

Na manhã desta quinta-feira (16) a FENAJUD – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados – assumiu posição nas trincheiras de luta junto ao SINTAJ-BA e vem a público declarar total apoio ao sindicato e a categoria por ele representada– que segue em paralisação por 24 horas em todas as unidades do Poder Judiciário da Bahia. O movimento se dá devido à ausência de compromisso do TJBA com a categoria e diante à negativa de direitos.

Entre os temas que seguem em busca de solução estão: a Progressão Funcional por Merecimento, anterior a 2013; o retorno do abono pecuniário extinto em 2015 e restabelecido apenas para os magistrados; o Auxílio-Saúde para aposentados, aposentadas e pensionistas que desde julho de 2021 vem sendo negado; e a recomposição salarial, cuja defasagem persiste desde 2016, estando em 50,55% a perda do poder de compra.

A entidade entende que a abertura de diálogo e negociação demonstrará o compromisso do TJBA com aquelas e aqueles que seguem compromissados com a prestação jurisdicional no estado, mesmo diante das mazelas com as quais são obrigados a conviver cotidianamente no ambiente laboral.

A Federação aponta, por fim, que está e se manterá lado a lado à categoria baiana por acreditar que todas as trabalhadoras e trabalhadores do estado devem ter seus direitos atendidos e por entender que o papel da direção do Tribunal de Justiça é ouvir as demandas apresentadas e apontar soluções para cada uma delas.

Por NENHUM direito a menos e pela valorização do serviço público no estado.”

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