Contra o reajuste linear de 4% e na luta por um reajuste linear partindo de 9%, bem como pela implantação imediata de uma mesa permanente de negociação. É o que exigem os sindicatos, as associações e a FETRAB que representam os servidores e servidoras públicas do Estado da Bahia e foram apenas comunicados da decisão tomada pelo senhor governador Jerônimo Rodrigues quanto ao ínfimo reajuste salarial.
Reunidos em frente à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (ALBA), na última terça-feira (16), movimentos sindicais, servidores e servidoras estaduais, além de aposentados e aposentadas do serviço público baiano, ressaltavam as perdas inflacionárias acumuladas durante 8 anos que já alcança 53,33%, segundo o estudo do DIEESE.
Enquanto isso, o Governador “chegou chegando” já iniciando seu mandato em 2023 com um reajuste salarial de 49%, o que representa uma diferença de 45% quando comparado com o reajuste linear oferecido aos servidores públicos.
“Será Senhor Governador, que realmente não ouvistes reclamações dos servidores contra esse índice humilhante? Então, estamos aqui para que ouça e respeite o funcionalismo público baiano, esse índice é uma humilhação”. Esse foi o desabafo do coordenador geral do SINTAJ Adelson Costa.
CONTRA A VOTACÃO DO PL
A fim de que não fosse aprovado o Projeto de Lei (PL) 24.877/2023, que trata do reajusta linear do funcionalismo público baiano, em apenas 4%, coordenadores do SINTAJ, servidores e servidoras públicas do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), junto a outras organizações, a exemplo dos sindicatos dos servidores do Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Penal, Universidades Estaduais, CERB, EMBASA e etc, ocuparam as galerias do plenário da ALBA para manifestarem a indignação.
O sentimento de revolta ainda foi reforçado porque não há qualquer resposta quanto a implantação de uma Mesa Permanente de Negociação com os Servidores Públicos do Estado da Bahia. Apenas houve a imposição de um ideal que, ilusoriamente, a administração pública da era Jerônimo Rodrigues pensa que seguindo Rui Costa (que também concedeu apenas 4%) teria o mesmo resultado. Não, os servidores não suportam mais perder tanto o poder de compra.
Mesmo com o projeto aprovado na Assembleia Legislativa, a mobilização continuará e lutaremos pelo complemento do reajuste de 4% aprovado. O Governador precisa conceder pelo menos mais 5% de reajuste até o final do ano para totalizar 9%. A categoria espera o alinhamento prometido na campanha eleitoral com o Governo Federal.
O presidente Lula saberá das maldades praticadas pelo PT aqui na Bahia. Os servidores pedirão apoio e alinhamento, afinal, o pedido de voto foi casado “13 lá e 13 cá”. Logo, o reajuste linear deve ser idêntico, “9% lá, 9% cá”. Somos todos servidores e estamos todos com salários defasados pela inflação.
O SINTAJ e as organizações voltarão a se reunir para definir os próximos encaminhamentos em Plenária Unificada na Associação dos Servidores Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), cuja decisão é de não corroborar com essa ação maldosa e cruel.
Governador, a sua proposta de aumento não contempla a categoria! Se não quer seguir Lula, siga ao menos o exemplo de outros Estados e respeite o serviço público. E, caso não tenha tomado conhecimento, cabe aqui destacarmos para os reajustes salariais de Governos de Estados pelo Brasil para com seus servidores dos Poderes Judiciário: Paraíba – 20% em duas parcelas (2023/2024); São Paulo – 10% em 2022 e 6% em 2023; Tocantins – 9% durante 2020 e 2021, 6% em 2022 e 5,53% em 2023; Minas Gerais – 12,13% retroativo a maio 2022; Rio de Janeiro – 11,52% sendo 5,62% retroativo a janeiro de 2023 e 5,90% retroativo a dezembro de 2022; Pernambuco – 10,6% em 2022, com indicativo de 5,9% para 2023;Roraima – 8% (2023); Amazonas – 6,43% (2023) e Espírito Santo – 5% (2023). Distrito Federal 18%. Paraná 5.79%
É mais um desastre da administração petista não só na Bahia, mas em todo Brasil.
Os sindicatos quiseram tanto a permanência do PT por causa do imposto sindical e são tratados como cachorros. Tomara que esses 4% seja dividido em 13 parcelas.
FAZ O L.
FAZ O L
L L L L L L L L L L L L L
Vergonhoso o que o PT fez/faz/fará com o funcionalismo baiano se não for decretado GREVE PARCIAL de um dia ou dois por semana; todos precisam parar; o PT trata o sindicatos como PUTA do Cabaré da Leila: paga o que ele quer. Servidor Público que votou no PT merece tapa na cara e spray de pimenta nos OLHOS.
Todos os Sindicatos da Bahia passaram oito anos assistindo de camarote a destruição do funcionalismo público. Agora meia dúzia de sindicatos insurgentes resolve cobrar o alinhamento com o governo federal, esquecendo que os próprios foram alinhados com a excrescência do desgoverno Lula. Faça-me uma garapa!
Quem dera o governador anterior e o atual respeitassem o funcionalismo como o Presidente, o PT da Bahia é igual aos políticos da direita e extrema direita ou pior, tratam os servidores, de carreiras não tidas como top, de rorma desdenhosa e desrespeitosa, já passou da hora de darmos um basta nisso, greve geral dos servidores públicos da Bahia é para ontem, parar tudo, só assim perceberiam quem realmete coloca o estado para funcionar
Ainda comete erro jurídico, na medida em que aplicou reajustes diferenciados, o que é vedado pela CF, mas os sindicatos fazem de conta que não veêm nada.
Normal e esperado. Fizeram isso por 16 anos contra os servidores, por que agora fariam diferente, se é o mesmo grupo, o mesmo partido? Culpado foi quem votou, apoiou ou fez campanha pra continuar mais do mesmo. São quase 2 décadas. Dizem que permanecer no erro é o quê?
Trair é o verbo mais político que existe. E quanto ao atual governador da Bahia, ele não tem compromisso com o servidor público, seu compromisso é com o ex-governador, o carrasco do servidor público do Estado da Bahia. Este governador se diz alinhado com o governo federal, mas isso só vale para o que não gere decepção ao seu padrinho político. Uma lástima.