Em praticamente um mês de greve os professores municipais de Salvador já foram ignorados e tiveram seu movimento minimizado pela prefeitura da capital baiana e até já foram agredidos pela Guarda Municipal.
Exigindo um reajuste minimamente digno, fazem ações, passeatas, protestos e recebem como resposta a postura irredutível do prefeito ACM Neto e do secretário municipal de educação Bruno Barral. Pedem uma correção de 6,8%, enquanto a prefeitura só oferece 2,5%.
Enquanto um sindicato representante de trabalhadores e de luta, o SINTAJ vem a público se solidarizar com os professores soteropolitanos que, como a maioria desses profissionais no Brasil, enfrentam a desvalorização, a falta de infraestrutura das escolas, as más condições de trabalho e a carência de tudo de boa parte dos estudantes.
O SINTAJ apoia a luta dos docentes, a considera legítima e repudia a repressão violenta que os grevistas sofreram quando protestaram em frente à secretária de educação, na última segunda (7). Greve se resolve com negociação e não com violência. Cruzar os braços quando esgotadas todas as possibilidades de diálogo é um direito constitucional de todo o trabalhador.
Professores, estamos juntos na luta!
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!