Niassa Jamena
Completando uma semana de greve, nesta sexta-feira (31), os servidores do Judiciário baiano seguem firmes com a paralisação por tempo indeterminado. Os trabalhadores exigem negociar a reposição inflacionária, a conclusão do Plano de Cargos e Salários (PCS) e todos os outros itens da pauta de reivindicações de 2015, diretamente com o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargador Eserval Rocha. Como o líder ainda não abriu a mesa de negociações, os trabalhadores dão prosseguimento e fortalecem o movimento paredista.
Além do Fórum Regional do Imbuí, escolhido como base da militância, as outras unidades do Judiciário em Salvador, e em todo o estado da Bahia, também estão com os trabalhos que são realizados pelos servidores suspensos. Em todas as comarcas está sendo realizado o trabalho de conscientização da sociedade em relação ao pleito dos trabalhadores, com o uso de faixas, adesivos, cartazes e panfletos.
“É inadmissível que o servidor não tenha reposição inflacionária, enquanto juízes recebem quase 5 mil de auxílio moradia. É inadmissível que o presidente Eserval Rocha não cumpra a lei. É por isso que nós estamos em greve. A categoria está parada e continuará parada até que a postura do Tribunal de Justiça mude”, assegurou Dionizio Jânio, coordenador intersindical do Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ).
sindicato FORTE, servidor RESPEITADO!