A produção literária entre servidores do Tribunal de Justiça da Bahia ganha novos capítulos com o lançamento de obras assinadas por dois filiados ao SINTAJ.
Com trajetórias distintas, mas igualmente marcadas pela criatividade e pelo olhar atento ao cotidiano, Carlana Faria Rocha e Duda Vila Nova reforçam a potência da escrita produzida a partir das margens, dos corredores da Justiça e das vivências de jovens do oeste baiano.
Confira mais informações:
LETRAS INSURGENTES: ORGANIZADO POR CARLA FARIA ROCHA, PRODUÇÃO CELEBRA POTÊNCIA DA JUVENTUDE DO OESTE BAIANO
A escritora e filiada do SINTAJ, Carlana Faria Rocha, acaba de lançar o “Letras Insurgentes – Volume 1”, uma coletânea que reúne narrativas produzidas por jovens do Oeste da Bahia durante oficinas literárias realizadas pela filiada.
Organizado em parceria com Allana de Azevedo Trajano, o livro foi escrito a muitas mãos e reúne contos de 12 jovens autoras(es). “A obra traz narrativas que abordam temas de identidade, gênero, raça, memória e resistência cultural, refletindo a potência da palavra como instrumento de transformação. Mais que literatura, o livro é espaço de afirmação e insurgência coletiva”, resume a apresentação do livro.

Disponibilizado gratuitamente em formato digital pela Editora Pimenta Cultural, clique aqui para garantir a sua cópia, o projeto foi contemplado pela Política Nacional Aldir Blanc e conta com apoio do Governo do Estado da Bahia e do Ministério da Cultura.
O e-book já está disponível para download, e o volume II está previsto ainda para dezembro. As versões físicas dos dois volumes serão lançadas no primeiro trimestre de 2026, em eventos abertos ao público.
“É TODO UM PROCESSO”: LIVRO DE DUDA VILA NOVA REÚNE CONTOS FICCIONAIS INSPIRADOS NO COTIDIANO DO JUDICIÁRIO
Produção do servidor público Duda Vila Nova, o livro “É todo um processo.. História de um Judiciário que você não vê nas notícias”, reúne contos escritos ao longo de uma década, inspirados em relatos e situações observadas pelo autor na rotina do judiciário.

Embora nasçam do cotidiano dos tribunais, “todos os personagens e acontecimentos são inteiramente ficcionais — qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência (ou coincidência demais)”, resume o escritor. “É uma obra de ficção baseada em fatos, mas também em relatos cuja veracidade é impossível de se certificar. Eu não vim aqui contar a história da máquina ou do comandante. Isso você pode ver na TV, nas revistas e nos jornais. Eu vim para contar a história de nós, as engrenagens”, complementa em seu material de divulgação.
A obra segue acessível ao público em diferentes formatos:
Com formação plural, Duda é graduado em Educação Física, pós-graduado em Filosofia Contemporânea e servidor há quase duas décadas. Já assinou colunas de dança, foi correspondente no Mundial de Tango e teve textos selecionados para diversas antologias nacionais. Natural de Feira de Santana, divide rotinas entre o serviço público, a escrita e o movimento intenso da vida com dois filhos.






