Na última sexta-feira (23), o SINTAJ realizou mais uma reunião do grupo de trabalho que elaborará um novo PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) para ser apresentado ao TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia). O grupo é vinculado à entidade sindical e independente da equipe criada pela Corte com o mesmo fim.
Durante o encontro, foram debatidas as atribuições dos cargos, levando-se em consideração a realidade do Judiciário baiano atualmente. Além disso, o grupo também pensou soluções para criar um plano que realmente recupere as reposições salariais não concedidas nos últimos seis anos. Dentro de um prazo de 20 dias a assessora Vera Miranda, especialista na área e membro da equipe, apresentará um esboço do novo PCCS, que será analisado por todo o grupo.
Além de Miranda, participaram da reunião a economista e supervisora técnica do DIEESE-BA, Ana Georgina Dias; os filiados Rodrigo Uzeda e Valéria Miranda e os coordenadores de aposentados, financeiro e jurídico do SINTAJ, Celeste Oliveira, Luiz Cláudio Oliveira e Edson Rocha, respectivamente.
Entendo que é uma boa iniciativa do SINTAJ, porém seria muito mais significativa se fosse conjuntamente com o SINPOJUD.
Agradeço o trabalho e iniciativa deste Sindicato. Mas sei que há muitos anos o TJ não segue os acordos, os trabalhos de pesquisas jurídica e sócio-economica apresentados, mesmo com toda fundamentação e embasamento.
O Tribunal deve muito a categoria inteira e não paga. Quando paga é em prestações sem a devida correção.
Também não há qualquer divulgação em e-mail funcional, RHNET, intranet ou mesmo nos sites dos sindicatos ou associações, sobre as diferenças retroativas que estão sendo pagas. Só fico sabendo quando sai o contracheque. Onde fica a transparência? Esse é um ponto que deveria ser cobrado pelos sindicatos.
Outra questão diz respeito ao levantamento de servidores contaminados e falecidos durante a pandemia. A última divulgação feita pelo Tribunal foi em junho/julho do ano passado. Existe uma Diretoria de Assistência à Saúde. Não precisa divulgar os nomes dos servidores, até mesmo em respeito às famílias, mas, o levantamento mensal por Comarca, tanto de contaminados quanto falecidos deveria ser divulgado. Ou o Tribunal não tem controle?
Porque eu sempre pensei na situação do interior. Nunca tiveram condições mínimas de trabalho, em muitas Comarcas, antes mesmo da pandemia. Fico imaginando agora.
Acabei de ler que a variante Delta é altamente transmissível. Comparada a vírus da gripe, ebola, catapora, varíola... Matéria do Jornal A Tarde. Só consegue não pegar a forma grave com a imunização completa. E mesmo os vacinados podem transmitir. O que não ocorria com outras variantes antes.
Sei que envolvi assuntos além do que trata esta matéria, mas acho que é interesse de todos.
Parece que o esboço foi esquecido, passaram-se os vinte dias e ninguém fala mais nada a respeito