Com 47,7% de alcance de desempenho, o Tribunal de Justiça da Bahia está entre os tribunais que tiveram menor produtividade no Relatório Justiça em Números 2014, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que será divulgado nesta terça-feira (23), às 14 horas, no auditório do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília. Segundo informações do Blog do Fred, da Folha de SP, cálculo foi medido pelo IPCJus, Índice criado pelo CNJ para comparar a produtividade de tribunais de um mesmo porte. O TJ-BA ficou na frente apenas do Tribunal de Justiça do estado do Piauí, que alcançou 42,1% do desempenho. Os Tribunais de Justiça do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Acre e Amapá foram os únicos que alcançaram 100% de desempenho no IPCJus. Segundo o levantamento, os magistrados da Justiça Federal são os mais produtivos dentre os de todos os ramos da Justiça. O relatório traz indicadores de orçamento, recursos humanos, litigiosidade, congestionamento e produtividade, entre outros dados consolidados a partir de levantamentos fornecidos pelos tribunais. O Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM) médio dos magistrados da Justiça Federal é de 2.435 processos baixados por magistrado, enquanto na Justiça estadual é de 1.666 e na Justiça do Trabalho é 1.198. Números superiores aos do ano de 2009, que eram 2.266, 1.610 e 1.046 respectivamente. O relatório mostra que o número de magistrados do Poder Judiciário é de 16.429 (2013), sendo que 84% desses (13.841) atuam na 1ª instância, e 14% (2.305) são desembargadores. Durante o quinquênio 2009/2013, o número de magistrados aumentou 2,1%. Além dos magistrados, a força de trabalho do Judiciário é composta por 412,5 mil funcionários, sendo que 67% (246,6 mil) são servidores efetivos, requisitados e comissionados, e 33% (135,7 mil) são terceirizados, estagiários, juízes leigos e conciliadores.
Imprensa/ Bahia Notícias
