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Trabalhadores do Judiciário agendam paralisação de 24 horas para dia 22

Foto: Niassa Jamena/Sintaj
Foto: Niassa Jamena/Sintaj

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada, nesta sexta-feira (9), os trabalhadores do Judiciário baiano decidiram realizar uma paralisação de 24 horas no dia 22 de setembro. A ação tem como objetivo reunir os servidores para traçar novas estratégias de luta por itens da pauta de reivindicação e também protestar contra o ataque aos direitos trabalhistas que ocorre em nível nacional. Ainda foi discutido o não pagamento do reajuste linear, em que o Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário do Estado da Bahia (SINTAJ), será contemplado pela ação judicial que a Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab) moverá contra o governo estadual pelo não pagamento da reposição de 2016.

A paralisação que ocorrerá no dia 22 será acompanhada de uma assembleia onde será feita a discussão da pauta estadual dos trabalhadores, já que, até agora o Tribunal de Justiça da Bahia só deu início a solução de alguns pequenos itens da extensa pauta de reivindicações apresentada pelos servidores no início do ano, ficando sem solução até o momento pleitos importantes, como a extensão da Vantagem Pessoal de Eficiência (VPE) a todos os servidores.

Foto: Niassa Jamena/SIntaj
Foto: Niassa Jamena/SIntaj

No entanto, a mobilização também fará parte de uma ação nacional convocada por centrais sindicais para protestar contra o PLC 54 – antigo PLP 257, que agora tramita no Senado e por isso recebe outra sigla – e a PEC 241, que acontecerá simultaneamente em vários estados e no Distrito Federal. Ambos os projetos promovem o desmonte do serviço público no país, trazendo grandes retrocessos sociais para a população. A intenção é engajar os servidores em ambas as frentes de luta.

A judicialização da reposição salarial será um posicionamento adotado pela Fetrab após nove meses de negativas cabais e sem nenhum tipo de diálogo por parte do governador Rui Costa, que desde janeiro – data base garantida por lei para o pagamento do reajuste – declara que este ano seria “reajuste zero” sem ao menos conversar com os funcionários públicos.

A diretora da federação, Marinalva Nunes, esteve presente na Assembleia e abordou a importância de os servidores se unirem em prol da pauta nacional e criticou a postura de Rui Costa. “Nós estamos vivendo um momento de grandes dificuldades para o nosso povo, em especial para os trabalhadores. Os projetos que se encontram no Congresso Nacional tem exigido de nós mais atenção com a pauta nacional. No entanto, nós fizemos muitas ações em âmbito local e chamamos a atenção do governador que ele não poder dizer que é “reajuste zero” no Bocão, no Varela, tem que ser uma conversa institucional, chamar os sindicatos pra conversar”, pontuou.

Foto: Niassa Jamena/Sintaj
Foto: Niassa Jamena/Sintaj

Outro assunto abordado durante a reunião foi a suspensão da filiação por depósito. No entanto, os trabalhadores decidiram adiar a votação desse encaminhamento para poderem refletir melhor sobre a questão.

Em suas falas os servidores se mostraram dispostos a lutar pelos direitos da classe trabalhadora. “Nós deveríamos ter uma pauta agressiva sempre. Não podemos ser benevolentes nunca. Patrão é patrão e nunca vai deixar de ser”, sentenciou o servidor Rudival Rodrigues, lotado no Fórum Regional do Imbuí, em Salvador, sendo ovacionado pelos colegas.

“Já está na hora da gente começar a se mobilizar, de colocar as nossas reivindicações em pauta porque infelizmente até agora tivemos micro soluções diante de uma pauta extensa”, colocou Tiago Pascoal, lotado em Ilhéus.

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