Por não priorizar o PCCV, a PRESIDENTE escanteia a luta da categoria, pois o pedido é que o Plano seja votado e haja negociação quanto aos outros projetos do Tribunal
Há 254 dias o PCCV está parado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) e esta desatenção é crédito exclusivo da Presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), a desembargadora Cynthia Resende, que negligencia os servidores e as servidoras, pois seu empenho é pela aprovação de todos os projetos, incluindo o de 600 cargos à Assistente de juiz do qual ela não “abre mão”.

A Presidente do TJBA, quanto a isso, afirmou em reunião com servidores na tarde desta terça-feira, 13, que não vê outra saída a não ser judicializar. Ou seja, ir até o Supremo Tribunal Federal (STF) para que todos os projetos sejam votados.
Além do PCCV e dos 600 cargos, mais três projetos estão sem tramitar na ALBA, sendo que todos estão incluídos no orçamento e foram chancelados pelo Secretário da Fazenda.
Mas, em defesa da injustiça, a Desembargadora Presidente opta por não atender o pleito da categoria para que o Projeto seja aprovado.
Os servidores e as servidoras entendem claramente que o que está impedindo a votação do PCCV é o projeto dos 600 cargos sem concurso.
Importante frisar a indiferença do governador do Estado da Bahia, o Senhor Jerônimo Rodrigues, que não se pronuncia diante da greve que acontece no judiciário, demonstrando um total desgoverno direcionado ao funcionalismo público baiano que atualmente encontra-se com perdas inflacionárias acumuladas em 62%.
MOBILIZADOS NO TJBA
A categoria em busca de respostas do Poder Judiciário baiano, que reforça sua total indecisão quanto a insignificância direcionada ao PCCV, logo aos trabalhadores e as trabalhadoras do TJBA, decidiu se mobilizar em frente à sala da Presidente do TJ.
O movimento busca respostas quanto ao andamento do Plano de Cargos, e a categoria irá permanecer neste pavimento da presidência a fim de retorno quanto a causa.

A Presidente deve entender que os servidores e as servidoras que foram aprovados em concurso público, estão em dificuldade financeira, diante das perdas inflacionárias, adoecendo e muitos cometendo suicídio diante do desespero de não conseguir se manter e a sua família.
São 51 dias em estado de greve e a categoria não irá recuar enquanto o PCCV não aprovar!




Sindicato FORTE, Servidor RESPEITADO!
Essa luta deve ser contínua enquanto não houver uma decisão favorável ao nosso PCCV.
Vamos manter a força desse sindicato e exigirmos respeito a todos nós, servidores e servidoras do judiciário bahiano.
A presidente do TJ deveria soltar os processos contra o estado que estão parados há anos, nas varas da fazenda pública. Esse desgoverno tem que entender que o judiciário é um poder independente.
Esses servidores são tão ineficientes e desnecessários, que nem dá para perceber o estado de greve. Os processos continuam como sempre estiveram, parados.
Seu processo está parado em qual andamento? Raramente é no cartório que fica sem andamento, mesmo com a falta de servidores, com os sistemas péssimos e com os computadores antigos.
Juiz não faz greve, será que não está aguardando uma decisão?