O corregedor-geral do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), José Olegário, defendeu que o órgão não tem como contratar mais oficiais de Justiça para cumprir os 6 mil mandados ainda sem cumprimento no estado. “Concurso no TJ-BA é muito difícil porque nós estamos com limites no orçamento para o pagamento de pessoal. Então o tribunal não tem condição de fazer concurso e nomear novos oficiais de Justiça”, justificou nesta quinta-feira (16), durante reunião que deverá traçar um plano para a categoria. Segundo ele, a ideia é de que os funcionários agora estejam mais organizados e mais aparelhados para dar celeridade ao processo. “Os oficiais são muito dedicados e tenho certeza de que eles vão fazer um esforço maior para que possamos atingir o cumprimento desses mandados, mesmo com a força de trabalho que nós temos hoje”, avaliou. O corregedor-geral afirmou, ainda, que não tem “informações seguras” sobre as reclamações salariais do grupo. “Nós trabalhamos com oficial de Justiça como força de trabalho, como membro do Poder Judiciário, auxiliares dos magistrados. Essa atividade de sindicato, esse trabalho pela valorização de salários, é um trabalho feito diretamente com a presidência porque é quem cuida”, contou.
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