por Cláudia Cardozo / Rebeca Menezes
Recém-eleita nova presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), a desembargadora Maria do Socorro Santiago defendeu a união como forma de sair da crise financeira que afeta a instituição. “Eu acho que a crise, no momento em que você conta com a colaboração de todos, tem uma outra visão, com serenidade e calma, fica mais amenizada. Se a gente se juntar, se esse tribunal ficar unido, harmônico, nós sairemos dessa crise fácil, fácil. Não vejo dificuldade na crise, eu vejo serenidade e união”, defendeu. Em coletiva realizada logo após sua eleição, Maria do Socorro afirmou ainda que fará uma “gestão colaborativa”. “Vamos trabalhar com a governabilidade. E isso quer dizer ouvir a todos: os meus colegas, os sindicatos… chamá-los para mostrar a situação. Quero que estudem junto comigo. E aí nós vamos ter a saída. Tendo boa vontade não tem dificuldade”, avaliou, sobre a crise. Questionada sobre quais serão as prioridades da sua gestão, a desembargadora avaliou que primeiro será necessário um estudo da situação, mas que há algumas questões claras. “Prioridades a gente sabe que é fazer uma melhoria da prestação jurisdicional, mas ter que estudar. Outra prioridade pra mim é unir esse Tribunal para nos fortalecermos. Porque não adianta dizer que eu vou fazer sozinha uma boa administração. Então a união é o que vai me dar força para inclusive fazer uma integração do primeiro e segundo grau, poder cumprir as metas do próprio CNJ”, pontuou. Emocionada com o resultado da eleição, Santiago reforçou que espera contar com os seus colegas da Corte no próximo biênio. “O presidente não é dono do Tribunal. O Tribunal somos todos nós. Eu vou ser uma presidente carente, porque vou precisar das entidades, dos meus colegas… Preciso que eles me contem sobre o sufoco deles, mas que também tragam soluções”, concluiu.
Imprensa/Bahia Notícias