A Administração do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) quer impedir que um grupo formado por cerca de 120 grevistas do Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) fique no átrio do tribunal na manhã desta sexta-feira (7). De acordo com a sindicalista Adriana Pondé, duas viaturas da polícia estão no local a mando do tribunal para intimidar os grevistas, que tentam negociar a pauta de reivindicação com a Presidência do TJ-BA. Segundo a representante do Sintaj, o movimento é pacífico, os servidores estão sentados, em silêncio e não há motivos que justifiquem a chamada de policiais para o local. Ela também afirma que os servidores se negam a deixar o local e que o diretor do tribunal, Franco Bahia, diz que só irá recebê-los quando os integrantes do movimento paredista saiam da entrada do tribunal. “Nós estamos aqui para tentar chamara atenção do presidente Eserval Rocha, e o diretor Franco Bahia se nega as nos receber, e que só irá fazer isso quando os servidores sairem. Essa postura é antidemocrática e representa um retrocesso nas negociações da pauta, que estava avançando de forma tranquila até esse momento”, conta a sindicalista. Neste momento, a Polícia Militar negocia a saída dos servidores do átrio do TJ.
Imprensa/Bahia Notícias