por Alexandre Galvão / Guilherme Silva
O presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Eserval Rocha, negou que o atraso no pagamento salários dos servidores do Judiciário se deve à falta de dinheiro em caixa. Segundo ele, os trabalhadores ainda não receberam por conta de um problema técnico. “A folha de pessoal é um arquivo e qualquer problema que ocorra nesse arquivo ele tem que ser examinado e às vezes consertado”, explicou o desembargador nesta segunda-feira (30), durante a posse do conselheiro Marcos Presídio, no Tribunal de Contas do Estado (TCE). De acordo com Dionísio Souza, diretor do Sindicato dos Servidores Auxiliares do Tribunal de Justiça da Bahia (Sintaj), o calendário de pagamentos estipula que os vencimentos caiam na conta no penúltimo dia útil do mês, mas até a manhã de hoje eles ainda não haviam sido creditados. No entanto, Eserval também se encontrou com o governador Rui Costa na tarde desta segunda e admitiu a possibilidade de mais contenção de gastos no TJ-BA. “Acredito que sim”, respondeu ele sobre “apertar os cintos”. O presidente ainda está estudando onde e quando deve fazer os cortes, e disse que conversou sobre a questão financeira do estado com o governador. “Discutimos a situação de uma forma global, não pelo que passa o Judiciário ou Executivo, mas o estado da Bahia. E realmente há uma dificuldade muito grande no que diz respeito à arrecadação de tributos. Se cai a arrecadação de impostos, cria dificuldade orçamentária para todos os poderes”, argumentou.
Imprensa/ Bahia Notícias