O SINTAJ vem a público repudiar a atitude do advogado Mateus Nogueira durante o atendimento virtual com uma servidora da 17ª Vara do Consumidor. Ao longo da conversa, Nogueira exigiu que a trabalhadora ligasse a câmera da plataforma através da qual estava acontecendo o atendimento.
Por ela estar com a câmera desligada, o advogado iniciou um tratamento extremamente desrespeitoso e intimidatório para com a servidora, dizendo que ela tinha a obrigação de deixar a câmera ligada, já que o artefato é comprado com dinheiro público. A servidora afirmou que o Tribunal não impunha essa obrigatoriedade e Nogueira pediu o nome e o cargo desta, afirmando que iria dar uma queixa na corregedoria.
A postura do advogado mostra o total desconhecimento do profissional sobre o funcionamento do balcão virtual e o que é dever ou não do servidor. O que o causídico tentou fazer parecer responsabilidade com o dinheiro público é apenas capricho pessoal. O SINTAJ já está tomando todas as medidas cabíveis para auxiliar e defender a servidora, firmando ainda nosso compromisso com a defesa dos interesses da categoria.
É comum o péssimo tratamento de vários advogados com os servidores. Tal comportamento é apelidado por alguns profissionais de "prerrogativa do advogado".
Na Vara do Juizado de Ipiaú, tem um advogado que ao ingressar com uma ação ou uma petição, liga de imediato para a unidade e avisa aos servidores seu ato e exige que movimente o processo ameaçando representar contra os servidores ou fazer uma "denúncia". E de forma lamentável parece que todos tem medo e até o juiz parece baixar a cabeça para o elemento com uma OAB.
O famoso doutor "Panqueca"...
Será que se o ocorrido fosse com Desembargador(a) ou Juiz(a) teria a mesma atitude?