Em cumprimento à decisão da Assembleia Geral realizada no dia 29 de abril, o SINTAJ ingressou com ação judicial contra um advogado que, de forma pública e ofensiva, postou nas redes sociais um vídeo depreciando os(as) servidores(as) do judiciário baiano. A publicação ocorreu no contexto do exercício legítimo do direito de greve pelos(as) servidores(as), garantido constitucionalmente.
Na ação, o SINTAJ solicitou:
- Liminar para a imediata remoção do vídeo ofensivo publicada nas redes sociais do advogado, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais);
- Publicação de retratação;
- E pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 15.000,00 mil (quinze mil reais).
Também na Assembleia do dia 29, a categoria deliberou pela veiculação de uma nota de repúdio contra todo e qualquer ataque ao movimento grevista praticados ou que venham a ser praticados, bem como, que se tomassem as medidas judiciais necessárias em defesa da honra e dignidade dos(as) servidores(as). A nota, já publicada, pode ser lida clicando aqui.
A entidade sindical continuará atuando na defesa da categoria e não tolerará qualquer ato ilegal contra os trabalhadores ou os seus direitos.
Sindicato FORTE, Servidor RESPEITADO!
Enquanto isso o SINPOJUD tá lá abraçando Jerônimo!
Triste realidade!!!
Concordo!
Sou advogado desde 1990. Antes disso fui servidor do Judiciário de São Paulo e participei da assembleia que decretou a primeira greve dos servidores da justiça no Estado. Participei da greve e até ajudei a enterrar simbolicamente o governador Orestes Quercia em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo. Manifesto aqui meu apoio incondicional à greve dos servidores baianos. Ninguém deveria ofende-los ou tentar intimida-los. Somente os trabalhadores sabem o que estão sofrendo e tem o direito de decidir o que pretendem e quando farão uma greve.
Enquanto o sindicato ataca o advogado, que só se valeu do seu direito de criticar um serviço de péssima qualidade prestado pelo Estado ao cidadão, continuaremos fazendo parte de um dos piores serviços prestados pelo Poder Judiciário do país.
O Advogado se valeu do seu direito de liberdade de expressão, nós nos valemos do nosso direito de defesa à honra e dignidade dos servidores do Judiciário. Sendo advogado, deveria conhecer a Lei e saber que estava cometendo crime.
A questão do serviço tem que ver onde está o problema. Do nosso lado temos falta de servidores, mobiliário quebrado, sistema que não funciona, computadores defasados, ingerência por parte da administração, e, mesmo com o salário defasado, no que depende do servidor, temos batido recorde de produtividade todo ano. A culpa é nossa mesmo?
Culpa da magistratura, extremamente acomodada e vazando privilégios! Parabéns aos grevistas!
Esse processo vai andar ?
Sou defensor do Direito absoluto de greve, sem nenhuma restrição. Somente a classe trabalhadora pode restringi-lo, nunca um tribunal.
Agiora, quanto ao porcesso movido contra o advogado. O sindicato deveria considerar que as instituições de estado são o comitê executivo da burguesia, logo, jamais utiliza-lo como parte da luta da classe operária. Mover uma ação que, no fundo, somente dá mais poder para o estado contra o povo, não pode ser considerado um método da classe operária. Um sindicado deve levar isso em consideração. Até mesmo, mover essa ação é um sinal claro de que a esquerda está perdendo o debate político. Apoiar esse tipo de ideia é dar apoio para condenações judiciais contra o Chavoso da USP ou as condenações contra o PCO por ter chamado um determinado governado de fascista e genocida.
Já estava na hora dos Sindicados se mobilizarem para essa paralisação! Os Servidores, principalmente os Técnicos Judiciários, estão com salários defasados! O TJ não tem dinheiro para repor as perdas salariais dos Servidores mas, tem dinheiro para pagar penduricalhos. Que sejam nomeados servidores concursados; chega de tapar buracos com funcionários contratados por políticos dos Municípios. Greve sim! Advogado ñ é Servidor do TJ; se ñ pode ajudar, ñ deve se manifestar contra.
Não vi a crítica do advogado?
Agora , creio que criticar/reclamar de um serviço público, é um direito de quaisquer cidadão , incluindo o cidadão , "IN CASU" um advogado.
Se partimos para justiça , após quaisquer reclamação pública em face de um órgão público, creio que o JUDICIÁRIO será entupido de milhares ou até milhões de ações de pessoas naturais , reclamando , com ou sem mesmo razão, de algum péssimo ou NÃO serviço público.
Aí o sistema PJE e afins da justiça, certamente, como um mais um é dois , entrará em colapso geral.
A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DEVE SER PRESERVADA PARA O BEM E A CONTINUIDADE DA DEMOCRACIA BRASILEIRA, já um tanto, do mesmo jeito , CRITICADA.
Lógico que todo o excesso deve ser punido... se for o caso!
Aconselho assistir o vídeo e se colocar no lugar do alvo das "críticas". Verá excesso, como vimos, decerto.