SINTAJ

PRESIDENTE DO TJBA AFIRMA QUE O PCCV DEVERÁ PASSAR POR AJUSTES PARA SER APROVADO

A decisão, segundo a presidente, vem do Poder Executivo que, através da sua Secretaria, sinalizou a necessidade de ajuste no Plano

O SINTAJ, por meio do seu comando de greve representado por Antonio Jair, Mardey Machado, Adriana Pondé e Paula Carolina, participou ontem (16) em Santo Antônio de Jesus do TJBA Mais Perto, que contou com a presença da presidente do Tribunal, desembargadora Cynthia Resende. Durante o seu discurso, a desembargadora afirmou que para a aprovação do PCCV, o Executivo, por meio de Secretaria, sinalizou que deverão ser feitos ajustes.

Importante lembrar que a Presidente do TJBA quando questionada sobre a necessidade de ajustes no Plano, informou que “já havia sangrado”, ou seja, não haveria ajustes. Essa afirmação dada pela representante do Poder Judiciário, independente e autônomo, nos âmbitos administrativo e financeiro, também reforçou que o Projeto não causaria problemas orçamentários.

Ainda durante o diálogo, o coordenador geral do SINTAJ Antonio Jair ressaltou que o Plano não contempla as expectativas do(a) servidor(a) e que oferece, apenas, a “recuperação de parte das perdas acumuladas ao longo de 10 anos, não trazendo nenhum ganho efetivo”. O coordenador destacou o ainda que o PCCV será implantado em 8 anos.

A presidente então confirmou que haveria uma reunião na tarde de ontem com a Secretaria do Executivo e o grupo técnico do TJBA para análise do projeto. A presidente Cynthia completou sua fala prometendo uma reunião, na próxima semana, com as entidades que representam a categoria para verificar quais serão os ajustes que podem ser negociados para a viabilização da aprovação do PCCV.

Jair lembrou que havendo mudanças em um Plano que já não é apreciado pelos(as) servidores(as), tornará o Projeto ainda pior e que a negociação é apenas uma: a suspensão da greve apenas se dará com a aprovação do PCCV.

O coordenador administrativo e financeiro do SINTAJ Mardey Machado levantou a discussão sobre o Projeto n.º 25.432/2024, que prevê a criação de 600 cargos de assistente técnico de juiz sem concurso público. Mardey destacou que este projeto, além do PCCV, também causa impacto financeiro e que se haveria negociação para ajuste do Plano de Cargos da categoria, também poderiam ser negociados pontos quanto aos 600 cargos.

O projeto que pretende criar 600 cargos para assistente de juiz, desde quando foi recebido na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) em 27/06/2024, já tramitou 15 vezes. Já o o Projeto do PCCV está parado desde 28/08/2024 sem qualquer tramitação. Importante destacar ainda que o TJBA possui candidatos aprovados no último concurso que não foram nomeados, mas, ao que parece, importância é com relação a criação de cargos sem concurso.

REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE NESTE SÁBADO

Na manhã deste sábado (17), o SINTAJ convocou uma reunião com o comando de greve para discutir as declarações da presidente durante o evento e deliberar sobre as estratégias já definidas para o movimento grevista, além de avaliar possíveis mudanças. Uma das decisões foi chamar toda a categoria para um ato no TJBA na próxima segunda-feira (19), às 9 horas. O comando de greve reforça a necessidade da participação de todos(as) para somar forças nesse momento.

O SINTAJ está atento as questões que dizem respeitos ao direito e valorização do(a) servidor(a). E, mais uma vez, destaca a indispensável participação de toda a categoria durante às mobilizações paredistas.

4 comentários em “PRESIDENTE DO TJBA AFIRMA QUE O PCCV DEVERÁ PASSAR POR AJUSTES PARA SER APROVADO”

  1. Lembrando que em uma das greves, os servidores do antigo IPRAJ e os componentes do SINTAJ, foram absurdamente enganados pelo SINPOJUD, que haja compreensão e lealdade nas negociações para não sermos vítimas da situação atual a ser resolvida.
    Que haja maturidade e compreensão por parte do SINTAJ e assim não tenhamos prejuízos financeiros como no passado.
    Acho que o SINTAJ deve ter compromisso com a categoria e os servidores do TJBA de uma forma geral. Nossas perdas são muitas prejudiciais.

  2. Bom dia não estou satisfeita com o meu sindicato, uma colega me perguntou uma vez porque não mudava para o Sintaj, como conhecia pouquíssimo não dei resposta. Me arrependo, mas agora é tarde dei procuração a um advogado para os 18% estou presa mas vejo que o Sintaj é mais dinâmico do que o meu.

  3. Patrícia Ramos

    Boa noite!
    Acho que o momento não é de briga entre os sindicatos e sim união de toda a categoria contra a proposta abusiva do TJBA e inércia dos Deputados baianos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima